7/30/2012

O portão do recinto de N. S. dos Remédios: polémicas de há um século atrás no Jornal de Penacova...

Imagem actual do portão onde se pode ver a data de 1901

Recorte do "JORNAL DE PENACOVA" de Setembro de 1901
Obs: Na inscrição que ainda hoje perdura não aperece a palavra "TODOS"

Este episódio revela um certo espírito da época (ainda antes da República) de afronta aos párocos, em especial aos Irmãos Dinis de Abreu. Por outro lado, verificamos algum desdém por esta terra, ignorando todo o seu longo passado com alguns séculos de história.

N. S.ª dos Remédios: imagens que o tempo levou...

Há quantos anos? quem sabe dizer?

Festas de Nossa Senhora dos Remédios 2012


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Programa do Dia da Freguesia centrado na homenagem aos Bombeiros

Terminaram ontem as celebrações do Dia da Freguesia com a Sessão Solene no Salão da Junta. A anteceder este acto os Bombeiros fizeram um simulacro de acidente rodoviário com necessidade de desencarceramento.
As comemorações tiveram início no Dia do Padroeiro - 25 de Julho, conforme programa que foi divulgado oportunamente.

7/09/2012

Apontamentos sobre as Freguesias (II): do Liberalismo ao Código Administrativo de 1940

Continuamos a publicar algumas notas sobre a evolução do conceito de freguesia na história do Direito Administrativo Português. Vamos hoje ver este processo desde o Liberalismo até ao Estado Novo, passando pela I República (1910-1926).

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7/03/2012

Nota de Imprensa da Câmara Municipal sobre as Marchas de Travanca



Alcides Fernandes (Presidente da ARCTM), Álvaro Ferreira (Padrinho da marcha de Travanca do Mondego), João Azadinho (Presidente da Junta), Humberto Oliveira (Presidente do Município de Penacova) e Fernando Fonseca (ensaiador marcha Travanca)
 
 Do Assessor de Comunicação do Município, recebemos a seguinte nota de imprensa:

Centenas de pessoas nas Marchas
em Travanca do Mondego, no concelho de Penacova

Este Sábado, em Travanca do Mondego, realizou-se mais uma noite de Marchas Populares, numa organização da Associação Recreativa e Cultural de Travanca do Mondego, em que participaram as marchas da Cheira-Penacova, Souselas, Santo António de Lorvão, Espite-Ourém e Grupo de Artes de Palco de Vila Nova de Anços.

A noite começou com um jantar convívio entre todos os marchantes, seguindo-se depois as atuações das marchas convidadas, terminando com a atuação da marcha da Associação Recreativa e Cultural de Travanca do Mondego, numa noite em que apesar de algum frio que se fez sentir, as centenas de pessoas que acorreram ao recinto desportivo de Travanca do Mondego, não arredaram pé.

No final, com as seis marchas no recinto, realizou-se a entrega das lembranças aos padrinhos, pelo presidente do Município de Penacova, Humberto Oliveira, pelo presidente da associação local, Alcides Fernandes, pelo presidente da Junta de Freguesia, João Azadinho, pelo vereador de Penacova, Ricardo Simões e pelo chefe de gabinete do presidente do município, Vasco Morais.

A Junta de Freguesia aproveitou o momento para entregar uma lembrança a Fernando Fonseca, como forma de agradecimento, pois desde há dez anos é ele o responsável pelas coreografias, músicas e letras das Marchas de Travanca do Mondego.
Bruno Paixão

7/01/2012

As desfolhadas foram tema da Marcha de Travanca

Curiosamente também a Marcha de Espite apresentou o mesmo tema. Publicamos aqui um texto que foi lido na apresentação da Marcha de Travanca:


Segundo Orlando Ribeiro, reputado geógrafo português, o clima, o solo, a abundância em água e as vastas planícies aluviais da região agrária da Beira Litoral, constituíram condições favoráveis ao cultivo do milho. Estando a nossa freguesia incluída nesta região, apresenta, também, várias tradições ligadas ao seu cultivo e recolha, sendo a mais famosa de todas as desfolhadas.
 As desfolhadas realizavam-se após a recolha do milho, depois de jantar ao serão, familiares, amigos e vizinhos juntavam-se nas eiras para desfolharem as maçarocas. Além do trabalho, as desfolhadas constituíam também momentos de convívio e de alegria, pois apareciam sempre um ou dois tocadores, ao som dos quais se cantava e bailava. Mas o momento alto, era quando alguém encontrava uma espiga vermelha e gritava “ milho rei”, dando-lhe direito a correr a roda, distribuindo abraços ou roubando beijos.
 Várias são as heranças dos tempos idos das desfolhadas na nossa aldeia, presentes por exemplo nas cantigas tradicionais e segundo os mais velhos, também, pela existência de um velho espigueiro, no lugar dos Covais, o que era curioso, uma vez que não é muito frequente encontra-los no nosso concelho.
Carmen Rojais

Marchas Populares repetiram a tradição e animaram Travanca



Fica desde já uma primeira síntese de imagens da noite de ontem.
Voltaremos mais tarde com mais pormenores.
Imagem: David Almeida