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8/06/2020

O "Penacova Actual" publicou uma nota biográfica sobre o Sr. Padre Veiga

O jornal digital de Penacova tem vindo a publicar um conjunto de notas biográficas sobre pessoas que se distinguiram no concelho de Penacova. A rubrica "Ilustres (des)conhecidos", assinada por David Almeida, recorda, esta semana, o Sr. Padre Veiga.

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1/19/2017

100 anos a celebrar S. Sebastião


São Sebastião nasceu em França, mas cresceu em Milão, terra de sua mãe. Viveu na 2ª metade do séc. III. Ao atingir a idade adulta, alistou-se como militar nas legiões do Imperador Diocleciano chegando a ser comandante da sua guarda pessoal. Nessa destacada posição, tornou-se grande apoiante dos cristãos perseguidos em Roma. Foi denunciado por um soldado e o imperador tentou, em vão, fazer com que ele renunciasse ao cristianismo. Acabou por ser martirizado no dia 20 de Janeiro do ano de 288. Mais tarde, no séc. VII, as suas relíquias foram solenemente transladadas para uma basílica construída em Roma pelo Imperador Constantino. Naquela ocasião, uma terrível peste assolava a cidade, mas a partir daquela data a epidemia terá cessado milagrosamente. A partir daí, S. Sebastião passou a ser venerado como protector contra  a peste, a fome e a guerra.
Em Travanca, São Sebastião é especialmente celebrado desde 1917. (SAIBA MAIS) Por essa altura, a peste pneumónica assolou muitos países da Europa, incluindo Portugal. Sucumbiu muita gente, mas nesta freguesia ninguém terá morrido com a doença. Então, um casal, Sr. Joaquim Martins dos Santos e Sra. Ana Maria Martins da Conceição, juntamente com o Pároco, padre José Duque Nogueira, decidiram, como prova de gratidão, instituir a Festa que ainda hoje se realiza. Estas informações fazem parte do livro que em 1997 o Padre António O. Veiga e Costa publicou. (veja também AQUI) Ainda existem exemplares disponíveis para aquisição de quem o quiser fazer.
Em homenagem a S. Sebastião e a todos os que ao longo destes cem anos organizaram a festa e promoveram esta devoção, a paróquia vai,  mais uma vez assinalar o dia 20 de Janeiro com Missa  às 14.00 horas, seguida de Procissão e do tradicional leilão de oferendas.



9/17/2016

No 10º aniversário da sua morte recordar a vida e a obra do Padre António Oliveira Veiga e Costa

Faz  precisamente hoje 10 anos que o Sr. Padre Veiga foi a sepultar no cemitério de Travanca. Falecera a 15 de Setembro de 2006. O jornal Nova Esperança, que fundara e dirigira, dedicou-lhe um espaço especial na edição de 30 de Setembro desse ano. É essa memória e essa homenagem que hoje aqui recordamos :


"PELA VIDA E OBRA A NOSSA HOMENAGEM

Aos trinta e cinco anos descobriu a sua vocação, ordenou-se sacerdote em 15 de Agosto de 1967 e assim se dedicou a Deus e ao Mundo. Quis Deus que no ano seguinte, após exercer funções de coadjutor na paróquia de S. José de Coimbra, viesse para este concelho, onde serviu as paróquias de Travanca do Mondego (onde residiu), de Oliveira do Mondego e de Almaça. Trazia consigo um propósito: “Servir o Altar da Reconciliação e Servir o Apostolado Social”. Trazia também um apelo aos seus novos paroquianos: serem pela vida fora um sinal mais”.
Homem de Fé mas também Social, assim começou a sua luta por fazer o Bem e melhorar a qualidade de vida das suas paróquias a começar pelos mais pequenos.
No ano de 1971 iniciou as Colónias Balneares infantis na Praia de Mira, a oportunidade de muitas crianças e adolescentes verem pela primeira vez o mar e fortalecer a sua saúde.
Em 1976 nasceu a sua primeira obra, o Centro Paroquial de Bem-Estar Social a par do arranque do Jardim de Infância. Começou a ser frequentado por 24 crianças. As actividades tinham lugar nas instalações provisórias da residência paroquial, com a orientação de duas Educadoras Estagiárias da Escola de Educação de Infância de Coimbra.
Em 18 de Agosto de 1976 iniciou a campanha de recolha de ofertas para obras de adaptação de duas salas anexas à Igreja Paroquial. O Estado apoiou através do Instituto de Apoio à Família e a Fundação Calouste Gulbenkian ofereceu todo o equipamento interior e exterior: material didáctico, mobiliário e parque infantil.
Á esq. página assinada pela Equipa do NE; à direita testemunhos de penacovenses

Para o Jardim de Infância viveu e mais conquistou:  em 1980 foi construído também um salão polivalente; em 1982 adquirida uma carrinha, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e em 15 de Maio de 1883 inaugurado um refeitório.
Além do apoio à infância o Centro Paroquial foi desenvolvendo diversas actividades ao longo destes anos: teatro, festas-convívio, escola de música, grupo coral, alfabetização, escutismo, etnografia e folclore.
Em 7 de janeiro de 1983 foi criada a Escola de Música que chegou a ter, em 1987, 50 alunos. Assinalando o Ano Internacional da Paz (1986) o Centro Paroquial, com o apoio de um grupo de jovens, fez uma recolha do património cultural que culminou com uma exposição de antiguidades e com a criação do Grupo Folclórico “Mensageiro da Paz”.
A educação e a cultura foram os lemes sociais que orientaram a sua obra, não descurando as bibliotecas paroquiais, procurando sempre apoios e donativos, quer de longe, quer de perto, sem medo e acreditando que a fé move montanhas. Desde a Telescola onde teve um papel primordial, ao Jardim de Infância, às Colónias de Férias, ao Rancho,  às sucessivas obras de beneficiação, são exemplos bem vivos de um grande esforço e dedicação. De entre todas as obras do Sr. Padre Veiga salientamos a edição do livro “S. Sebastião”, em 1997.
Em Janeiro de 1980, ajudado pelo Prof. Egídio Manuel Fialho Santos e pelo Sr. Alcibíades da Conceição Ferreira decidiu dar vida ao Nova Esperança. Com a recolha das notícias e escolhido o logotipo do jornal, começou a ser composto e impresso na Gráfica de Gouveia. As edições sucederam-se e os colaboradores também. Relembramos o Sr. Reinaldo Dinis e o Sr. António Tavares, que ajudaram a manter e a desenvolver este órgão de informação. Em todas as suas fases o Nova Esperança teve um denominador comum: o Sr. Padre Veiga. Com décadas ao serviço das paróquias do concelho, o Sr. Padre Veiga, nosso Director, foi sem dúvida a força propulsora, não só do jornal, mas de todo um trabalho e dedicação social que muito agradecemos. Ao nosso fundador queremos aqui homenagear o esforço, o interesse e dedicação, nas obras que deu origem, na certeza de que a sua vida não foi em vão e que as suas obras se manterão vivas perpetuando a sua memória.
Bem-haja Sr. P.e  Veiga por tudo o que nos deixou…e pela dedicação ao serviço dos outros.
JNE 


António Oliveira Veiga e Costa nasceu em Peso – Sernancelhe, a 13-06-1932,
Estudou em Coimbra e aí foi ordenado em 15-08-1967.


Nos 25 anos do Jardim de Infância,
 ao lado do Vigário Geral da Diocese, Monsenhor Leal Pedrosa

11/04/2011

Há 43 anos o Padre Jorge Marques dos Santos deixou Travanca

Depois de ter paroquiado durante seis anos Travanca, Oliveira e Almaça o Sr. Padre Jorge Marques dos Santos partiu para outras funções (Capelão Militar) em 1958. Seguiu-se- lhe como Pároco, o Sr. Padre António Oliveira Veiga e Costa.
Aqui fica um recorte do jornal Notícias de Penacova:
Recorte do Notícias de Penacova de 5 de Outubro de 1958
A notícia, salvo erro, é assinada por Joaquim Marques Luís

12/12/2010

Memória e Eternidade

   Na legenda da foto, podemos ler o seguinte :
    “ Padre Veiga, um verdadeiro defensor
        dos mais desprotegidos”
Com este breve apontamento pretendemos recordar a  figura de Padre António Veiga, sacerdote sempre atento aos problemas sociais. Desde muito cedo, ao ser investido como pároco de Oliveira, Travanca e Almaça, se viu confrontado com os problemas e as incertezas que as pessoas destas freguesias viviam perante a construção da barragem da Aguieira, colocando-se ao lado das populações na reivindicação dos seus direitos.

Numa reportagem publicada no Jornal de Notícias de 29 de Agosto de 1976, escrevia o jornalista João Bravo:
 “ Nessa luta, uma figura se ergueu. Um padre que, atento aos problemas, se dispõe a ser o líder de um processo. Sem vaidade, como membro de uma comissão de moradores, o Pároco de Travanca do Mondego (que chegou a ser perseguido pela PIDE), Veiga e Costa de seu nome, é um Homem de ideias assentes, perfeitamente identificado com os anseios e dúvidas dos residentes da zona”.