12/27/2012

Assembleia Geral da Associação Recreativa e Cultural

Vai realizar-se no próximo sábado, dia 29 de Dezembro, pelas 20.30 na Sede (Areal) uma Assembleia Geral da Associação Recreativa e Cultural de Tavanca do Mondego.
A ordem de trabalhos é a seguinte:
- Leitura e aprovação da Acta da reunião anterior.
- Informações.
- Eleição dos Corpos Directivos para 2013-2014.
Conforme é habitual, se à hora marcada não existir quorum, a reunião terá início meia hora depois. com qualquer número de sócios, sendo válidas as resoluções tomadas.

12/23/2012

Travanca foi de novo a Lisboa manifestar-se contra a extinção da Freguesia

Aspecto geral da manifestação com o grupo de Travanca em primeiro plano
 
Juntamente com as Freguesias de Paradela da Cortiça e Oliveira do Mondego, um grupo de travanquenses participou na manifestação nacional junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, apelando ao Presidente da República que vete a Lei aprovada recentemente na Assembleia da República extinguindo mais de um milhar de freguesias do nosso país. Além da notícia no Penacova Online acrescentamos mais algumas imagens que captámos relativas ao grupo de Travanca.
 
A bandeira de Travanca marcando presença
 
A preparação para o desfile
Ritmo...
 
...boa disposição
 
 
A entrevista da SIC que mais tarde passou nos noticiários
...em grande destaque!
 
Entrevista da TVI no noticiário das 20 h
 
edição online de hoje do DN
 

12/16/2012

Coral Divo Canto deu concerto de Natal partilhando com Travanca a sua música e simpatia

Promovido pela Junta de Freguesia em colaboração com a Paróquia, realizou-se esta tarde, na Igreja Matriz,  o anunciado Concerto de Natal pelo Grupo Divo Canto, de Penacova. O reportório, onde predominaram os temas natalícios, transmitiu a todos os que puderam assistir, apesar de uma tarde de invernia que se fez sentir, os nobres sentimentos de harmonia, fraternidade e paz, que fazem parte dos valores do Natal.  De realçar também o ambiente de simpatia e fraternidade que os elementos do grupo demonstraram. A terminar esta breve nota, deixamos alguns apontamentos (com base nos elementos que acompanhavam o programa distribuido) sobre o historial do Grupo Coral e sobre a biografia do seu Maestro, Pedro Rodrigues,  que na Escola de Música de Travanca, orientada pelo Prof. Celestino, deu os primeiros passos no mundo da música.
 
HISTORIAL DO GRUPO
A origem do Coral Divo Canto da Casa do Povo de Penacova está  numa congregação de pessoas de várias localidades com a mesma paixão pela música que, todos os anos, na época natalícia, se juntavam para participar, conjuntamente com a Filarmónica desta Instituição. A oficialização do grupo coral remonta ao ano de 2003, depois de apresentado o projecto da Casa do Povo à Câmara Municipal de Penacova. O então vereador da cultura, Prof. António Simões e o presidente da Câmara, Engº Maurício Marques, apoiaram desde logo este projecto. O seu primeiro ensaio, como coro polifónico da Casa do Povo de Penacova, foi no dia 2 de Abril de 2003, tendo começado com 3 5 elementos. O seu primeiro maestro foi Nuno Campos. Teve a sua primeira actuação a 24 de Abril de 2004 e teve a apadrinhar a sua estreia o grupo coral da Carapinheira. Desde então a sua actividade tem vindo num crescendo com actuações em encontros no nosso concelho e no distrito de Coimbra, promovidos pelo INATEL e algumas cerimónias e eventos promovidos pelo Município. Organiza anualmente encontros de coros de Penacova onde recebe grupos e promove intercâmbios culturais. Recentemente deslocou-se a Tavira onde participou num encontro internacional de Coros. Também realiza anualmente um concerto de Natal, em conjunto com a Banda Filarmónica da Casa do Povo de Penacova, numa partilha de música e espírito natalício. A direcção artística do Coral DIVO CANTO está hoje a cargo do Maestro Pedro Rodrigues.
Do mesmo, aqui ficam algumas notas biográficas:
 
Pedro André Rodrigues, nasceu em Oliveira do Mondego a 21 de Janeiro de 1985, filho da Profª Lurdes Simões, iniciou os seus estudos musicais com a idade de 7 anos com o Professor e  Maestro  Celestíno  Ortet  na  Escola de Música de Travanca do Mondego.
Como Pedro Rodrigues referiu, foi aqui que a sua formação musical começou e foi também em Travanca que frequentou o Jardim de Infância. Por isso, não esqueceu uma palavra de reconhecimento e de saudade pelo Sr. Padre Veiga.
Completou o 5º Grau de Formação Musical no Conservatório de Música de Coimbra (CMC)  com 14 anos e o 8º Grau em 2002.Nesse  ano , no C.M.C. , prosseguiu a sua formação também na área de canto e de piano, completando o 5.º Grau de Piano em 2005. Estuda canto há 5 anos. Em 2007 completou um curso de direção coral com o Maestro Artur Pinho no seio do Orfeon Académico de Coimbra, o qual se revelou determinante na sua escolha por esta área da música. Em Setembro de 2007 assumiu a direcção artística do Coral Divo Canto.

 

 

 

12/01/2012

Junta reafirmou descontentamento perante proposta do Governo para extinguir a Freguesia

A Junta de Freguesia divulgou no seu site uma tomada de posição contra a anunciada intenção do Governo de, no nosso caso, Travanca ser anexada a Oliveira. Desde o primeiro momento nos manifestámos contra este processo, sem olhar a políticas partidárias, apenas porque nos sentimos humilhados perante um processo que ignora o facto de estarmos em 2012 (em democracia e num país onde o poder local merece respeito) e não no final do século XIX, quando se deram grandes alterações na  organização administrativa, por imposição e ao sabor de clientelas políticas, muitas vezes. Temos, há já algum tempo,  na barra lateral deste blogue um "contra".  Renovamos esse protesto e "subscrevemos" o texto da JF enviado superiormente.
 
  Veja então melhor o site da Junta, clicando  aqui
 
"Em 07/11/2012 foi conhecida a Proposta da Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território, que foi enviada à Assembleia da República para aprovação e que segundo informação da ANAFRE (Associação Nacional de Freguesias) será votada já no dia 6 de dezembro (quinta-feira).Perante esta situação e por considerarmos essa proposta de um total desconhecimento da realidade da nossa freguesia, foi enviada uma informação via email aos Lideres dos Grupos Parlamentares, ao Presidente da Comissão do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local e à Presidente da Assembleia da República"


 

 


 

11/19/2012

Associação Recreativa e Cultural assinalou 34º aniversário

A Associação Recreativa e Cultural de Travanca do Mondego foi criada em 13 de Novembro de 1978 e é atualmente presidida por Alcides Belchior Fernandes. Para assinalar o 34º aniversário realizou-se um almoço-convívio seguido de animação pelo duo Azevedo & Liliana e do tradicional magusto. Travanca (In)temporal esteve presente. Aqui fica um apontamento fotográfico.



Presidente da Associação anunciando vencedores do
"concurso" de dança, ladeado pela equipa de animação



O momento do almoço-convívio
 
 dança, jogos e karaoke


Aspecto do espaço desportivo que beneficiou recentemente de uma cobertura

10/22/2012

As Colónias do Padre Américo em S. Pedro de Alva (1935-1939)

Existe ainda hoje em S. Pedro de Alva, a velha "Casa da Colónia", na rua da Palmeira. Uma lápide na parede recorda que por ali passou o padre Américo e que também nessa casa funcionou a escola primária. De facto, de 1935 a 1939, ali funcionou uma Colónia de Férias de Campo promovida pelo fundador da Obra da Rua.

Américo Monteiro de Aguiar (nascido a 23 de Outubro de 1887) foi ordenado padre em 1929. Em 1932 o Bispo de Coimbra pede-lhe para orientar a "Sopa dos Pobres", acabada de criar. Desde logo começou a tomar contacto com a miséria que se vivia naquela cidade.
 Certo dia, em 1935, foi convidado para vir a S. Pedro de Alva pregar. E foi aí que tudo começou. São palavras suas que a Revista Os Nossos Filhos publicou em 1944:

 "Calhou ir a São-Pedro-de-Alva por aquele tempo pregar na igreja do povo ao povo. O Prior da Freguesia quer que eu vá mais ele visitar o edifício onde instalara uma escola nocturna. Era uma sala rasgada, com dependências anexas. Das amplas salas via-se pousar o céu na Serra do Caramulo e na Estrela gigante. Olhei as quebradas dos montes, mai-los campos em redor. Indaguei distâncias de água, índole do povo, facilidades de pão; e debrucei-me no peitoril da janela, a olhar...
Vi o Beco do Moreno, a cama do artista doente, os quatro filhos sem pão. Não sei que me deu no peito, que o prior quis saber o que eu tinha!
Uma paixão, exclamei: e falei à moda dos apaixonados que procuram o triunfo nos sacrifícioas e o êxito na verdade. Fiz uma descoberta no Beco-do-Moreno, disse: quero realizar aqui o meu pensamento, revelei. Ele disse-me que sim."

 Passou-se isto em Maio de 1935 e logo em Agosto "trinta catraios do tugúrio, fizeram ali um estágio de trinta dias, todos de vinte e cinco horas, soletrados com maiúsculas, espumantes de vigor."

As pessoas de S. Pedro de Alva tiveram receio daqueles garotos da rua e temeram pelos seus bens. No seu estilo simples explica-nos ainda o Padre Américo:

 "Falava-se em S. Pedro de Alva na colónia aventura. O dedicado prior da freguesia preparou as coisas. O Dr. Coimbra, mandou fazer catres, mesas e mochos na fábrica da Estrela de Alva. O farmacêutico [que seria o Dr. Eduardo Pedro da Silva, velho republicano] dizia aos amigos da botica: que pena ser isto obra de um padre! À chegada, entrei na farmácia como quem vai indagar preços. Daí a nada, sabia-se no lugar do seu enorme espanto: ele não é como os outros padres! Ai! que se todos os padres fossem loucos, muita gente teria juizo! Seduzido pela verdade, ele forma na lista dos donativos e mais do que uma vez, durante a temporada das colónias, oferece o melhor da sua casa, ao garoto do tugúrio." No entanto, quer de S. Pedro de Alva, quer das terras limítrofes (Paradela, Penacova, S. Martinho da Cortiça, Poiares) começam a chegar géneros e algum dinheiro.

No segundo ano da Colónia a recepção foi ainda melhor:

"A plateia, que duvidava do sucesso do ano anterior, começa agora a dar palmas e a dizer que sim; e já não tem medo que os garotos da rua assaltem as quintas (…) Aparecem donativos e palavras de encorajamento. Viu-se que a loucura do padre era simplesmente o arrojo de ter feito o que antes ninguém fizera."

Escreveu ainda Américo Monteiro de Aguiar, agora apenas o "Pai Américo":  

"Não cai um passarinho do céu sem que o pai celeste o saiba - verdade eterna. Parece que fora pregar a S. Pedro de Alva, mas não: fui cimentar as bases do que depois se chamou e hoje é, Colónias de Campo do Garoto da Baixa." "A ideia já não cabe na estreita casa de S. Pedro de Alva (…) Nem a ideia nem os rapazes cabiam na casa primitiva, onde nasceram os dentes da obra."
E foi assim que em 1940 abriu a primeira Casa do Gaiato em Miranda do Corvo e a partir daí estendeu a sua missão social e caritativa a outros pontos do país.  
David Almeida

10/02/2012

"Patrimónios de Penacova - apontamentos para a sua valorização e divulgação": livro da autoria de Leitão Couto e David Almeida


Patrimónios de Penacova. Apontamentos Para a Sua Valorização e Divulgação

Apresentação no 5 de Outubro, 14.30 h, no Centro Cultural / Biblioteca Municipal de Penacova

Autores : Joaquim Leitão Couto e David Almeida

Prefácio e Apresentação: Nelson Correia Borges

Edição: Câmara Municipal de Penacova

O livro "oferece à nossa contemplação um conjunto valioso de bens culturais do concelho de Penacova e vai muito para além do seu registo e pormenorizada descrição, fornecendo sugestões para a sua preservação e valorização."
in Prefácio
"… esta obra, depois de devidamente publicada e distribuída, pode funcionar como um verdadeiro roteiro turístico e promocional de Penacova."
in Nota de Apresentação
"conjunto de apontamentos sobre aspectos do património penacovense que ainda não haviamsido contemplados em livro"
in Nota Conclusiva

8/24/2012

A festa de Nossa Senhora dos Remédios de antigamente: algumas recordações

 
Fotografia recente: 2008
 
De manhã cedo deitavam a alvorada, trinta e tal morteiros. Às 7 horas era a missa para as cozinheiras. Às 9 horas chegava a filarmónica de Coja-Arganil. Percorria as povoações da Portela, Lagares e Travanca. A população é que dava comida aos músicos, eles iam ficando divididos pelas casas, para o primeiro almoço. Cada família dava a 2 músicos.
Às onze horas ia a procissão da Igreja para a Capela com os Santos da Igreja e as crianças da comunhão a cantar versos. A comunhão solene das crianças era de manhã porque não se podia comer desde a meia noite até à hora de comungar.
A seguir era a missa na Capela. Tinha  Sermão (vinha um Pregador de fora). A missa era cantada e acompanhada com a filarmónica. No fim da missa ia a procissão à povoação de Travanca com os andores de Nossa Senhora dos Remédios, São Sebastião e Santa Luzia. Iam as crianças da comunhão, a filarmónica a tocar cânticos religiosos, as crianças vestidas de anjo e de outras imagens. Também iam as mordomas com as fogaças.
No regresso, era a venda das fogaças, também havia quermesse e as limonadeiras a vender limonada, água com limão e açucar bem pouco. À noite também vendiam café.
As fogaças levavam muita coisa: 1 caçoilo de chanfana (na altura chamava-se carne assada) e 1 galinha assada no forno (dizia o Sr. José "Estúrdia" de saudosa memória: "Ó menina, dê mais uma voltinha que aquela senhora quer ver o ovo no cu da galinha!). Mas ainda tinha mais: 1 coelho assado ou melhor, tostado no forno (com uma vagem de feijão verde atravessado na boca), 1 pão e uma broa, 1 garrafa de vinho tinto e outra de branco e por vezes também uma de geropiga. Para a sobremesa, fruta da época, arroz doce, 1 pão de ló (bolo de buraco) e favos de mel. De um modo geral era assim.
No fim do leilão era o almoço da tarde. . A filarmónica estava até ao sol posto. Depois continuava a festa até à meia noite. Vinha um conjunto musical, mas não havia bailes nas proximidades da Capela. Pela meia noite havia uma descarga de fogo de artifício e o lançamento de 1 balão com uma luz dentro: era o que dava "força" para ele subir. Havia fogo preso que era montado nos quintais ao lado da Capela: apareciam figuras e um ano apareceu a imagem da Nossa Senhora.
No dia 16 era como agora: a missa às 11 horas, depois a procissão para a Igreja. Na parte da tarde era a venda das ofertas. As pessoas ofereciam produtos agrícolas e de casa, galinhas e coelhos. Era tradição todas as raparigas solteiras oferecerem um segredo. Numa caixa punham fruta, ou um bolo, ou arroz doce e por vezes algumas coisas que não valiam nada (mas por brincadeira). Quem comprava não sabia o que lá vinha. Um ano, em que eu ofereci, rendeu 16$00. Era uma pequena ajuda para as despesas da festa. No dia 16 à noite já não havia festejos.
Maria Puresa dos Santos Gonçalves (nascida em Travanca em 1927)

8/22/2012

Festa de Nossa Senhora dos Remédios 2012

Fotografia publicada em 1984 no livro de Varela Pecurto
[Arquivo Travanca (In)temporal]

Entre os dias 15 e 17 de agosto, a freguesia de Travanca do Mondego celebrou os tradicionais festejos em honra de Nossa Senhora dos Remédios.
A festa foi precedida no dia 14 da celebração da vigília na igreja paroquial, seguida da procissão de velas, muito participada e que segundo o nosso Pároco, se revelou como um belo momento de oração e reflexão.

No dia 15 após a eucaristia e procissão, seguiu-se o leilão de fogaças e ofertas, animado pelo concerto dado pela Filarmónica de Vila Nova de Poiares. À tarde além da quermesse, dos bares e leilões, foi feito o sorteio do quino, um divertimento que traz sempre muita gente ao convívio da Senhora dos Remédios.  Além do concerto da Filarmónica, animou a tarde, o conjunto típico do Val – da Trofa.

À noite o baile esteve a cargo do Conjunto “Lili e Primos”, que mais uma vez trouxeram boa disposição e animação à nossa aldeia.
Durante o dia 16 os festejos continuaram, conforme o previsto no programa, finalizando no dia 17 com uma sardinhada, bastante participada pela população. Os festejos terminaram com a atuação do conjunto “Mundo Novo”, num baile bastante animado.

Uma palavra de apreço e de parabéns à equipa de mordomos, mordomas, familiares e restantes colaboradores, que se esforçaram ao máximo para que tudo corresse pelo melhor, e para que todas as pessoas fossem bem recebidas.
Carmen Rojais
--------------------------------------------------
 LEIA AMANHÃ:
A FESTA DE N.S. DOS REMÉDIOS DE OUTROS TEMPOS

8/11/2012

Festas em Honra de N. Sª dos Remédios marcam o calendário do mês de Agosto em Travanca


15 de Agosto 
Solenidade da Assunção de Nossa Senhora para Católicos e Ortodoxos
A Assunção de Maria é a crença professada pelos cristãos católicos e ortodoxos, segundo a qual a Virgem Maria foi levada em corpo e alma para a glória celeste pouco depois de sua morte. A Igreja Católica Romana ensina esta crença como um dogma de que a Virgem Maria "ao concluir o curso de sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma para a glória celestial." Isto significa que Maria foi transportada para o céu com o seu corpo e alma unidas. Esta doutrina foi dogmaticamente e infalivelmente definida pelo Papa Pio XII, em 1 de novembro de 1950, na sua Constituição Apostólica Munificentissimus Deus. A festa da assunção para o céu da Virgem Maria é celebrada como a "Solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria" pelos católicos, e como a Dormição por cristãos ortodoxos. Nestas denominações a Assunção de Maria é uma grande festa, normalmente comemorada no dia 15 de agosto.

Cancelado o espectáculo de Fados de Coimbra

Em virtude do falecimento da Srª Arlinda Martins Henriques no dia 8, cujo funeral se realizou ontem, a Junta de Freguesia decidiu cancelar a Noite de Fados que estava prevista para amanhã dia 12.

8/08/2012

Fados de Coimbra voltam a Travanca

Depois do êxito do ano passado, mais uma vez Travanca vai ter uma Noite de Fados. É no domingo, no Parque da Fonte.

7/30/2012

O portão do recinto de N. S. dos Remédios: polémicas de há um século atrás no Jornal de Penacova...

Imagem actual do portão onde se pode ver a data de 1901

Recorte do "JORNAL DE PENACOVA" de Setembro de 1901
Obs: Na inscrição que ainda hoje perdura não aperece a palavra "TODOS"

Este episódio revela um certo espírito da época (ainda antes da República) de afronta aos párocos, em especial aos Irmãos Dinis de Abreu. Por outro lado, verificamos algum desdém por esta terra, ignorando todo o seu longo passado com alguns séculos de história.

N. S.ª dos Remédios: imagens que o tempo levou...

Há quantos anos? quem sabe dizer?

Festas de Nossa Senhora dos Remédios 2012


clique no cartaz para ampliar

Programa do Dia da Freguesia centrado na homenagem aos Bombeiros

Terminaram ontem as celebrações do Dia da Freguesia com a Sessão Solene no Salão da Junta. A anteceder este acto os Bombeiros fizeram um simulacro de acidente rodoviário com necessidade de desencarceramento.
As comemorações tiveram início no Dia do Padroeiro - 25 de Julho, conforme programa que foi divulgado oportunamente.

7/09/2012

Apontamentos sobre as Freguesias (II): do Liberalismo ao Código Administrativo de 1940

Continuamos a publicar algumas notas sobre a evolução do conceito de freguesia na história do Direito Administrativo Português. Vamos hoje ver este processo desde o Liberalismo até ao Estado Novo, passando pela I República (1910-1926).

CLIQUE NOS TEXTOS PARA AMPLIAR

7/03/2012

Nota de Imprensa da Câmara Municipal sobre as Marchas de Travanca



Alcides Fernandes (Presidente da ARCTM), Álvaro Ferreira (Padrinho da marcha de Travanca do Mondego), João Azadinho (Presidente da Junta), Humberto Oliveira (Presidente do Município de Penacova) e Fernando Fonseca (ensaiador marcha Travanca)
 
 Do Assessor de Comunicação do Município, recebemos a seguinte nota de imprensa:

Centenas de pessoas nas Marchas
em Travanca do Mondego, no concelho de Penacova

Este Sábado, em Travanca do Mondego, realizou-se mais uma noite de Marchas Populares, numa organização da Associação Recreativa e Cultural de Travanca do Mondego, em que participaram as marchas da Cheira-Penacova, Souselas, Santo António de Lorvão, Espite-Ourém e Grupo de Artes de Palco de Vila Nova de Anços.

A noite começou com um jantar convívio entre todos os marchantes, seguindo-se depois as atuações das marchas convidadas, terminando com a atuação da marcha da Associação Recreativa e Cultural de Travanca do Mondego, numa noite em que apesar de algum frio que se fez sentir, as centenas de pessoas que acorreram ao recinto desportivo de Travanca do Mondego, não arredaram pé.

No final, com as seis marchas no recinto, realizou-se a entrega das lembranças aos padrinhos, pelo presidente do Município de Penacova, Humberto Oliveira, pelo presidente da associação local, Alcides Fernandes, pelo presidente da Junta de Freguesia, João Azadinho, pelo vereador de Penacova, Ricardo Simões e pelo chefe de gabinete do presidente do município, Vasco Morais.

A Junta de Freguesia aproveitou o momento para entregar uma lembrança a Fernando Fonseca, como forma de agradecimento, pois desde há dez anos é ele o responsável pelas coreografias, músicas e letras das Marchas de Travanca do Mondego.
Bruno Paixão

7/01/2012

As desfolhadas foram tema da Marcha de Travanca

Curiosamente também a Marcha de Espite apresentou o mesmo tema. Publicamos aqui um texto que foi lido na apresentação da Marcha de Travanca:


Segundo Orlando Ribeiro, reputado geógrafo português, o clima, o solo, a abundância em água e as vastas planícies aluviais da região agrária da Beira Litoral, constituíram condições favoráveis ao cultivo do milho. Estando a nossa freguesia incluída nesta região, apresenta, também, várias tradições ligadas ao seu cultivo e recolha, sendo a mais famosa de todas as desfolhadas.
 As desfolhadas realizavam-se após a recolha do milho, depois de jantar ao serão, familiares, amigos e vizinhos juntavam-se nas eiras para desfolharem as maçarocas. Além do trabalho, as desfolhadas constituíam também momentos de convívio e de alegria, pois apareciam sempre um ou dois tocadores, ao som dos quais se cantava e bailava. Mas o momento alto, era quando alguém encontrava uma espiga vermelha e gritava “ milho rei”, dando-lhe direito a correr a roda, distribuindo abraços ou roubando beijos.
 Várias são as heranças dos tempos idos das desfolhadas na nossa aldeia, presentes por exemplo nas cantigas tradicionais e segundo os mais velhos, também, pela existência de um velho espigueiro, no lugar dos Covais, o que era curioso, uma vez que não é muito frequente encontra-los no nosso concelho.
Carmen Rojais

Marchas Populares repetiram a tradição e animaram Travanca



Fica desde já uma primeira síntese de imagens da noite de ontem.
Voltaremos mais tarde com mais pormenores.
Imagem: David Almeida

6/10/2012

Marchas de Travanca mantêm-se vivas: a primeira actuação foi ontem em Lorvão

Ontem a Marcha de Travanca apresentou o seu belo espectáculo em Lorvão. O tema deste ano são as Desfolhadas ou "escamisadas" (como era uso dizer-se). De momento deixamos duas fotografias de António Pais. Iremos dando conta de outras actuações e de mais pormenores sobre a actuação em Lorvão, onde decorre a Feira de Artes e Cultura.


4/01/2012

Travanca marcou presença na Manifestação Nacional pela Defesa das Freguesias

Foram cerca de 200 mil pessoas que de todo o país se concentraram ontem em Lisboa. (Veja Vídeo)Travanca também se fez representar. Do concelho de Penacova estiveram, além de Travanca, as freguesias de Oliveira, S. Paio e Paradela. Foi uma jornada de cidadania neste momento em que se tenta fazer uma reforma administrativa, passando por um processo puramente burocrático que procura atingir as freguesias. Aqui ficam algumas imagens ilustrativas da jornada que levou a Lisboa a bandeira da nossa freguesia e o NÃO dos travanquenses perante este objectivo do poder central.