sábado, dezembro 21, 2019

Estação de Tratamento de Águas Residuais de Travanca do Mondego foi inaugurada




A estação de tratamento de águas residuais (ETAR) de Travanca do Mondego foi inaugurada no dia 19 pp. Presidida pela secretária de Estado do Ambiente, Inês dos Santos Costa, a cerimónia de inauguração, dez anos após ter sido iniciado o processo, decorreu salão nobre dos Paços do Concelho, devido às condições atmosféricas.

A obra, que incluiu a construção da ETAR referida e da estação elevatória de águas residuais (EEAR) do Silveirinho, teve um custo aproximado de 800 mil euros, cofinanciado em 85% pela União Europeia, através do PO SEUR.

Esta ETAR vai descarregar as águas tratadas na Bacia Hidrográfica da Barragem da Aguieira (ribeiro do Paço), pelo que a Agência Portuguesa do Ambiente exigiu que seja feita a remoção total de nutrientes nesta estação, disse Mário Azevedo, da AdCL.

Tem capacidade para tratar em média 66 metros cúbicos de efluentes líquidos por dia.

O Subsistema de Saneamento de Travanca do Mondego inclui a estação de tratamento de águas residuais (ETAR) de Travanca do Mondego e estação elevatória de águas residuais (EEAR) de Silveirinho. Este subsistema, cujo investimento rondou os 800 mil euros, financiado pela União Europeia através do POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, vai  servir as populações de parte do lugar de Silveirinho, da freguesia de São Pedro de Alva e as populações dos lugares de Covais, Lagares, Portela e Travanca do Mondego, representando 625 habitantes-equivalentes.







Na ETAR de Travanca do Mondego o tratamento do efluente é feito numa instalação compacta, pelo processo de lamas ativadas com remoção de azoto e fósforo, em regime de baixa carga e arejamento prolongado, por sistema de fluxo contínuo. A água tratada será rejeitada na linha de água designada por ribeiro do Paço.

A EEAR de Silveirinho é uma infraestrutura de pequena dimensão, constituída por tamisador, poço de bombagem e câmara de manobras, que irá elevar o efluente da população residente de Silveirinho até à ETAR. Esta infraestrutura é constituída por um tamisador com grade mecânica, onde ficam retidos os resíduos sólidos, com recolha mecânica para contentor. Após a tamisagem o efluente é encaminhado para o poço de bombagem, onde será efetuada a sua elevação por um grupo submersível (2 unidades de bombagem), para um caudal de 6 l/s.

A empreitada foi adjudicada, a 5 de março de 2018, ao consórcio formado pelas empresas Cipriano Pereira de Carvalho & Filhos e OMS – Tratamento de Águas, Lda., tendo estando a fiscalização a cargo da Rioboco, S.A.

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