A estação de tratamento de águas residuais
(ETAR) de Travanca do Mondego foi inaugurada no dia 19 pp. Presidida pela secretária de Estado do
Ambiente, Inês dos Santos Costa, a cerimónia de inauguração, dez anos após ter sido iniciado o processo, decorreu salão
nobre dos Paços do Concelho, devido às condições atmosféricas.
A obra, que incluiu a construção da ETAR referida e da estação elevatória
de águas residuais (EEAR) do Silveirinho, teve um custo aproximado de 800 mil
euros, cofinanciado em 85% pela União Europeia, através do PO SEUR.
Esta ETAR vai descarregar as águas tratadas na Bacia Hidrográfica da
Barragem da Aguieira (ribeiro do Paço), pelo que a Agência Portuguesa do
Ambiente exigiu que seja feita a remoção total de nutrientes nesta estação,
disse Mário Azevedo, da AdCL.
Tem capacidade para tratar em média 66 metros cúbicos de efluentes líquidos
por dia.
O Subsistema de Saneamento de Travanca do Mondego inclui a estação de
tratamento de águas residuais (ETAR) de Travanca do Mondego e estação
elevatória de águas residuais (EEAR) de Silveirinho. Este subsistema,
cujo investimento rondou os 800 mil euros, financiado pela União Europeia
através do POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no
Uso de Recursos, vai servir as
populações de parte do lugar de Silveirinho, da freguesia de São Pedro de Alva
e as populações dos lugares de Covais, Lagares, Portela e Travanca do Mondego, representando 625
habitantes-equivalentes.
Na ETAR de Travanca do Mondego o tratamento do efluente é feito
numa instalação compacta, pelo processo de lamas ativadas com remoção de azoto
e fósforo, em regime de baixa carga e arejamento prolongado, por sistema de
fluxo contínuo. A água tratada será rejeitada na linha de água designada por
ribeiro do Paço.
A EEAR de Silveirinho é uma infraestrutura de pequena dimensão,
constituída por tamisador, poço de bombagem e câmara de manobras, que irá
elevar o efluente da população residente de Silveirinho até à ETAR. Esta
infraestrutura é constituída por um tamisador com grade mecânica, onde ficam
retidos os resíduos sólidos, com recolha mecânica para contentor. Após a
tamisagem o efluente é encaminhado para o poço de bombagem, onde será efetuada
a sua elevação por um grupo submersível (2 unidades de bombagem), para um
caudal de 6 l/s.
A empreitada foi adjudicada, a 5 de março de 2018, ao consórcio formado
pelas empresas Cipriano Pereira de Carvalho & Filhos e OMS – Tratamento de
Águas, Lda., tendo estando a fiscalização a cargo da Rioboco, S.A.
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