quinta-feira, agosto 15, 2013
Festas em honra de Nossa Senhora dos Remédios: acto de Fé e de Tradição que se repete
segunda-feira, julho 29, 2013
Dia da Freguesia: Albertina Henriques, Palmira Viseu e Tomé Teixeira foram homenageados pela Junta de Freguesia
Notícia do jornal Diário de Coimbra de 27 de Julho, que se transcreve
a seguir:
A João Azadinho, que está a
terminar o seu primeiro e último mandato como presidente da Junta, deve-se esta
comemoração do Dia da Freguesia, iniciada há quatro anos. Na estreia, recorda,
«homenageámos os antigos presidentes de Junta», seguindo-se um tributo às duas
instituições da freguesia, a Associação Recreativa e o Centro Paroquial. No ano
passado a freguesia rendeu homenagem aos Bombeiros Voluntários de Penacova e
este ano «vamos homenagear três pessoas», diz o autarca, sublinhando que,
embora se trate de pessoas que nunca assumiram um cargo de liderança, são uma
«uma referência na freguesia ».
D. Albertina, a costureira da
terra, é uma das personalidades que a Junta pretende homenagear pela sua
«intensa colaboração e apoio». Para quem não sabe, é ela quem assume a
confecção dos belíssimos trajes usados pela Marcha de Travanca do Mondego. Um
trabalho intenso, pois o grupo é numeroso, e inteiramente gratuito. Mas também
Palmira Viseu recebe um preito de homenagem, pela sua acção junto do Centro
Paroquial. Sobretudo, explica João Azadinho, porque mantém em funcionamento,
«com muitas dificuldades », o jardim-escola mais antigo de Penacova, criado
pelo padre Veiga. Mesmo em vida do sacerdote, era ela quem fazia a gestão do
espaço, que assumiu por inteiro após a
sua morte.
A presença masculina é
assegurada, nesta sessão de homenagem, por Tomé Teixeira, um homem que já
passou os 80 anos e «é uma figura emblemática da freguesia». Faz parte do
rancho e está sempre na “linha da frente”, sendo ele que, na visita pascal,
leva o sino de porta em porta.
«Sendo este o último dia da
freguesia, entendemos homenagear estas três pessoas, símbolos da força de
Travanca do Mondego», personalidades que «nunca subiram ao palco, mas são
verdadeira estrelas», adianta o autarca.
As comemorações do Dia da
Freguesia começaram quinta-feira, com uma eucaristia em honra de São Tiago,
padroeiro da freguesia, que incluiu um piquenique e hoje há, a partir das
21h30, um espectáculo musical, no Parque Padre António O. Veiga e Costa, com a
Escola de Música da freguesia e o Quarteto de Guitarras de Coimbra Aeminium.
Amanhã realiza-se a sessão solene, às 17h30, seguindo-se a actuação do Grupo de
Cavaquinhos da Rebordosa e o jantar.
Freguesia convidada a realizar
hoje uma visita à Barragem da Aguieira
Surgiu à última hora, mas
suscitou uma «adesão extraordinária». Em causa está uma visita guiada ao
interior da Barragem da Aguieira que a Junta, em colaboração com a EDP,
organizou, e se realiza hoje de manhã. Ontem ao princípio da tarde as
inscrições rondavam a centena. «A barragem está aqui, a dois quilómetros, há 30
anos, e há muita gente na freguesia, sobretudo os mais velhos, que nunca a
visitaram», refere João Azadinho, que entendeu ser uma oportunidade para
colmatar essa “falha”, convidando a população a visitar a barragem. A adesão
reflecte o sucesso da ideia.
Manuela Ventura, Diário de Coimbra
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Páginas dos jornais DIÁRIO DE COIMBRA e COMARCA DE Arganil |
Imagens: Travanca (in)temporal
terça-feira, julho 23, 2013
quarta-feira, julho 10, 2013
Marchas populares animaram Travanca do Mondego no Campo do Areal
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Apenas algumas imagens das muitas que ficarão na recordação e nos corações |
Realizou-se no sábado, dia 29 de Junho, no Campo do Areal, mais um
festival de marchas em Travanca do Mondego.
A festa começou com o jantar convívio entre os elementos de
todas as marchas. As atuações iniciaram-se com a Marcha da Ribeira de Frades,
seguindo-se respetivamente as marchas de Souselas, Amor, Mocidade Futebol da
Cheira e por fim a marcha anfitriã.
Ao iniciar a sua atuação a marcha de Travanca, brindou os
presentes com um vídeo realizado pela FlashUPdesign, da qual faz parte o João
Ferreira, no qual aparece o Presidente da Junta João Azadinho, a falar sobre a
freguesia, os presentes puderam ver várias imagens do passado e do presente,
nomeadamente a fotografia em que Júlio Ribeiro, benemérito da freguesia, chega
para a inaugurar a luz, imagens de vários lugares da aldeia e é feita uma
retrospetiva e toda a conjuntura que levou à extinção da freguesia.
Após a visualização do vídeo a marcha iniciou a sua atuação,
contagiando todos os presentes, que vibraram ao som da marcha “Travanca para
sempre Freguesia”.
Tal como referiu, posteriormente, João Azadinho, esta marcha
poderia ser considerada uma música de intervenção, já que Fernando Fonseca,
autor, captou exatamente o que os habitantes sentem, um profundo desgosto pela
extinção da sua freguesia.
O refrão canta: “Travanca tu tens nome imortal,
Travanca, lindo jardim de Portugal.
Travanca, eu te dou a minha alegria,
Travanca, para sempre freguesia.”
O Presidente Azadinho, destacou também a importância que as
marchas populares têm tido, não só enquanto movimento cultural, mas também o
seu papel enquanto meio divulgador da nossa aldeia e da nossa região.
No final de todas as atuações seguiu-se a entrega das
lembranças às marchas participantes e um livro de dedicatórias ao ensaiador,
coreógrafo e autor da marcha Fernando Fonseca, que retribuiu com um quadro com
a letra e música da marcha 2013.
Após esta atuação, a marcha de Travanca atuou também no dia
30 de Junho, na Rebordosa e conjuntamente com a Cheira, proporcionaram um sarau
muito agradável aos presentes e que terminou com as duas marchas a dançar
misturadas e ainda a atuação em Espite concelho de Ourém.
Carmen Rojais
segunda-feira, julho 08, 2013
quarta-feira, junho 26, 2013
S. João Baptista continua a ser celebrado em Travanca
Imagem do andor de S. João (2013)
Perde-se no
tempo o culto a S. João na capela dos Covais, que segundo se diz, é muito
antiga. De Mafalda Ferreira recebemos um apontamento sobre esta festa e uma fotografia
actual do andor, o que agradecemos.
“Ontem
festejou-se no lugar dos Covais o nosso S. João. Como sempre, foram muitos
os que lá estiverem quer para a celebração eucarística quer para o convívio bem
animado entre gentes.”
sábado, junho 22, 2013
segunda-feira, junho 03, 2013
Travanca do Mondego já marcha… cantando “Travanca para Sempre Freguesia”
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Actuação em Souselas da Marcha 2013 |
A marcha de Travanca deu início às
suas atuações no último sábado em Souselas, com o tema Travanca para sempre
Freguesia. Vestidos em tons de azul safira, a cor da freguesia e da associação,
a marcha faz uma apologia às suas gentes e à sua freguesia, manifestando,
também, desta maneira o seu desagrado perante a extinção da freguesia. De
realçar, também, o trabalho habilidoso do arco que representa uma réplica da
igreja da nossa freguesia.
Todo o conjunto brilhou e mais
uma vez os dançarinos e a banda deram o seu melhor para oferecer um momento de
muita alegria a todos os presentes.
Aguardamos as próximas atuações,
deixando as maiores felicitações e os parabéns a todos os envolvidos pelo
excelente trabalho.

Dia 7 de Junho Ribeira de Frades
(Coimbra)
Dia 9 de Junho Cheira (Penacova)
Dia 15 de Junho Penacova
Dia 22 Amor de Junho (Leiria)
Dia 29 de Junho Travanca do
Mondego
Dia 30 de Junho Rebordosa
(Penacova)
Dia 6 de Julho Espite (Ourém)
Texto: Carmen Rojais; fotos: João Costa, António Pais e Ana Rojais
Travanca do Mondego assinala Dia da Criança e dá cheque de apoio à natalidade
João Azadinho, presidente da Junta de Freguesia de Travanca
do Mondego, uma das freguesias que o Governo extinguiu, fez questão de não
deixar que a sua freguesia deixasse de comemorar o Dia da Criança. As
iniciativas alusivas a este dia começaram no sábado dia 25 de maio, com um
passeio ao Oceanário em colaboração com o Jardim-Escola, em que a Junta de
Freguesia ofereceu a viagem e a entrada a todas as crianças com menos de 12
anos. O Presidente do Município de Penacova Humberto Oliveira associou-se a esta
comemoração e quis acompanhar as cerca de centena e meia de pessoas – crianças,
pais e familiares – que participaram nesta iniciativa.
No sábado dia 1 de junho, foi a vez do Parque Padre António
O. Veiga e Costa em Travanca do Mondego, receber uma festa em cheio. Pinturas
faciais, jogos, desenhos e um insuflável fizeram as delícias dos mais novos que
aderiram em grande número a mais esta iniciativa. No final foi servido um
lanche, aproveitando o executivo da Junta de Freguesia este momento, para
presentear mais um casal com um cheque de apoio à natalidade. O apoio à
natalidade foi uma medida aprovada por este executivo e consta na atribuição de
um montante no valor da compensação mensal de um Presidente de Junta às
famílias que tenham mais de um filho e que residam há mais de um ano na
freguesia.
Como refere João Azadinho, “estes foram daqueles dias em que
chegamos ao fim e pensamos que vale a pena estar aqui. A forte participação da
população nestas e noutras iniciativas que temos realizado, enchem-nos de orgulho”.
João Azadinho lamenta ainda que “este mandato terminará em outubro e,
infelizmente, devido à lei da reorganização das freguesias, o futuro é uma
incógnita e tememos que a agregação imposta pelo governo central possa por em
causa atividades como estas, que divertem e promovem a nossa freguesia”.
Legenda:
Foto 1: Humberto Oliveira acompanhou as crianças ao
Oceanário Foto 2: Festa do Dia da Criança no parque de Travanca do Mondego
Foto 3: João Azadinho acompanhado do seu executivo, entregou apoio à natalidade
Texto e fotos: Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal
domingo, maio 19, 2013
Junta de Freguesia organiza Visita ao Oceanário de Lisboa
Na sequência de outros Passeios organizados pela Junta de Freguesia, vai realizar-se no próximo Sábado uma visita ao Oceanário de Lisboa e Parque das Nações.
SAIBA MAIS SOBRE O OCEANÁRIO AQUI
quinta-feira, abril 04, 2013
Apontamento para a história de Travanca (1768)
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Referência a Travanca no livro PORTUGAL SACRO-PROFANO (1768) [clique para ampliar] |
Travanca de Farinha Podre
Freguesia no Bispado de Coimbra, tem por Orago São Tiago Apóstolo.
O Pároco é Prior da apresentação alternativa da Sé Apostólica e do Bispo. Rende duzentos e vinte mil réis. Dista de Lisboa 39 léguas, e de Coimbra 5 léguas. Tem sessenta e cinco fogos.
ARCTM organiza passeio BTT
Cento e um anos de vida
terça-feira, março 26, 2013
Páscoa na aldeia: algumas memórias
O Domingo de Páscoa é um dia de
muita alegria: celebra-se a ressurreição de Jesus Cristo. Havia foguetes e os
sinos tocavam festivamente. Também havia as cerimónias da Bênção da Água e do Lume
Novo, no Sábado Santo, na missa à noite na igreja.
No Domingo de Páscoa era a Visita
Pascal. O Pároco acompanhado por um grupo de homens corria a freguesia. Um
pouco à frente ia um miúdo com uma campainha anunciando que a cruz estava
próxima. Geralmente era o presidente da Irmandade que levava a cruz. O sacristão
levava a caldeirinha da água benta. Outro recolhia a esmola para o Santíssimo
Sacramento. Por fim, outro elemento da Irmandade recolhia os ovos (geralmente
meia dúzia) e a moeda que era colocada em cima. Os ovos e a moeda eram o “folar”
do padre.
Começava logo de manhã, às 8
horas. À medida que entravam nas povoações deitavam um foguete. Assim, todos
sabiam por onde andava a Cruz. Na nossa freguesia iniciava-se na Conchada,
seguia-se Aguieira, Venda Nova, Covais, Coval e Vale do Mouro. Ao meio dia era
a missa na Igreja. Depois do almoço continuava a visita em Lagares, Portela e
por fim Travanca.
Enfeitavam-se as janelas e as
varandas com colchas bonitas. O feno era colocado à entrada das casas largando
aquele perfume sem igual. Na mesa punha-se a toalha melhor, uma jarra com
flores, amêndoas e o prato com os ovos e a moeda. A minha mãe tinha também um
prato com tremoços.
Visitavam-se os familiares e os
padrinhos. É uma tradição muito antiga os padrinhos darem aos afilhados um
folar pela Páscoa. Os afilhados levavam açúcar e amêndoas e traziam um bolo
doce ou um pão com dois ovos. Era uma alegria muito grande.
Testemunho de Maria da Puresa
dos Santos Gonçalves
(85 anos)
domingo, fevereiro 10, 2013
domingo, janeiro 20, 2013
Travanca do Mondego recorda hoje Mártir S.Sebastião
IMAGEM DE S.SEBASTIÃO IGREJA DE TRAVANCA DO MONDEGO |
EM TODO O MUNDO CATÓLICO:
São Sebastião nasceu em Narvonne,
França, no final do século III, e desde muito cedo seus pais se mudaram para
Milão, onde ele cresceu e foi educado. Seguindo o exemplo materno, desde
criança São Sebastião sempre se mostrou forte e piedoso na fé.
Atingindo a idade adulta,
alistou-se como militar, nas legiões do Imperador Diocleciano, que até então
ignorava o fato de Sebastião ser um cristão de coração. A figura imponente, a
prudência e a bravura do jovem militar, tanto agradaram ao Imperador, que este
o nomeou comandante de sua guarda pessoal. Nessa destacada posição, Sebastião
se tornou o grande benfeitor dos cristãos encarcerados em Roma naquele tempo.
Visitava com freqüência as pobres vítimas do ódio pagão, e, com palavras de
dádiva, consolava e animava os candidatos ao martírio aqui na terra, que
receberiam a coroa de glória no céu. Enquanto o imperador empreendia a expulsão de todos os cristãos do seu exército, Sebastião foi denunciado por um soldado. Diocleciano sentiu-se traído, e ficou perplexo ao ouvir do próprio Sebastião que era cristão. Tentou, em vão, fazer com que ele renunciasse ao cristianismo, mas Sebastião com firmeza se defendeu, apresentando os motivos que o animava a seguir a fé cristã, e a socorrer os aflitos e perseguidos.
O Imperador, enraivecido ante os sólidos argumentos daquele cristão autêntico e decidido, deu ordem aos seus soldados para que o matassem a flechadas. Tal ordem foi imediatamente cumprida: num descampado, os soldados despiram-no, o amarraram a um tronco de árvore e atiraram nele uma chuva de flechas. Depois o abandonaram para que sangrasse até a morte.
À noite, Irene, mulher do mártir Castulo, foi com algumas amigas ao lugar da execução, para tirar o corpo de Sebastião e dar-lhe sepultura. Com assombro, comprovaram que o mesmo ainda estava vivo. Desamarraram-no, e Irene o escondeu em sua casa, cuidando de suas feridas. Passado um tempo, já restabelecido, São Sebastião quis continuar seu processo de evangelização e, em vez de se esconder, com valentia apresentou-se de novo ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusados de inimigos do Estado.
Diocleciano ignorou os pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir os cristãos, e ordenou que ele fosse espancado até a morte, com pauladas e golpes de bolas de chumbo. E, para impedir que o corpo fosse venerado pelos cristãos, jogaram-no no esgoto público de Roma.
Uma piedosa mulher, Santa Luciana, sepultou-o nas catacumbas. Assim aconteceu no ano de 287. Mais tarde, no ano de 680, suas relíquias foram solenemente transportados para uma basílica construída pelo Imperador Constantino, onde se encontram até hoje. Naquela ocasião, uma terrível peste assolava Roma, vitimando muitas pessoas. Entretanto, tal epidemia simplesmente desapareceu a partir do momento da transladação dos restos mortais desse mártir, que passou a ser venerado como o padroeiro contra a peste, fome e guerra.
As cidades de Milão, em 1575 e Lisboa, em 1599, acometidas por pestes epidêmicas, se viram livres desses males, após atos públicos suplicando a intercessão deste grande santo. São Sebastião é também muito venerado em todo o Brasil, onde muitas cidades o tem como padroeiro, entre elas, o Rio de Janeiro .
in
http://www.ruadasflores.com/saosebastiao/
Sinos a rebate, greves de fome, boicotes ...tudo pode acontecer, alerta a Plataforma Nacional Contra a Extinção de Freguesias

A decisão foi divulgada no fim de uma reunião que juntou em Rio Maior 38 representantes de movimentos contra a extinção de freguesias e que pretendem demonstrar que “a luta vai continuar porque está em risco o próximo ato eleitoral, porque há problemas administrativos, técnicos, informáticos e logísticos com a alteração dos cadernos eleitorais em mais de 200 municípios”.
A plataforma reúne-se no próximo dia 23 com a direcção da ANAFRE (Associação nacional de Freguesias) para “decidir acções comuns e abrangentes contra a extinção de freguesias” e reiterou hoje num comunicado que irá realizar “ações de luta e protesto a nível local, regional e nacional contra a extinção de freguesias, valorizando as iniciativas já marcadas”.
Solicitar aos grupos parlamentares “que cumpram aquilo com que se comprometeram para defender as freguesias e que tudo façam para que esta ou qualquer intenção de extinção não vá adiante” é outro dos propósitos do movimento que avisa que “as contestações vão intensificar-se”.
Desde “sinos a rebate, a presidentes de junta que vão fazer greve de fome, a acorrentados, ouvimos hoje manifestações de intenção de muita coisa durante a reunião”, afirmou Augusto Figueiredo no final do encontro.
Fonte: Público
Iman«gem: Avante
sábado, janeiro 05, 2013
Ainda a questão da agregação / extinção da Freguesia de Travanca do Mondego
Da Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal, recebemos a seguinte Nota de Imprensa:
Mas foi já este governo que definiu
como essa reorganização seria feita e segundo o Presidente da Junta "não se verifica nela nada daquilo que está
escrito no memorando, dado esta reforma conforme está feita não vir reforçar o
serviço publico, não aumentar a sua eficiência e quanto a redução de custos, o
próprio governo reconhece que não."
"O
processo está mal desde o inicio. Devia-se começar por dizer o que pretendem
das freguesias e definir novas competências...depois sim verificar fronteiras e
se realmente se verificassem vantagens para as populações reestruturavam-se as
freguesias. Mas não, foi ao contrario primeiro extinguem-se freguesias e agora
discute-se na assembleia da republica as suas competências."
Em setembro a assembleia municipal
de Penacova não fez qualquer pronuncia, Lembrando essa reunião, João Azadinho
referiu que "Até hoje não conheci a
posição do PSD de Penacova...e lembro até que na ultima assembleia municipal
tinha mais deputados que o PS e podia ter apresentado alguma proposta de
pronuncia e não o fez...mas não estou a censurá-los por isso. Não se pode é
tomar um voto de abstenção, para se ficar numa situação confortável de poder
criticar qualquer posição que viesse a ser tomada."
Referiu ainda "Se não concordo com os parâmetros da lei que
acabava com a minha freguesia, como poderia ir aprovar uma pronuncia baseada na
mesma lei e que acabava com duas outras freguesias?"
Excertos da
intervenção de João Azadinho, Presidente da Junta de Freguesia de Travanca do
Mondego na Assembleia Municipal de 29 de dezembro de 2012.
Na sua intervenção, João Azadinho,
presidente de Junta de Travanca do Mondego, lembra que a reorganização das
freguesias, surge no seguimento do memorando da troika assinado pelo anterior
governo e devia assentar em três pontos: reforçar
a prestação do serviço público, aumentar a eficiência e reduzir custos.
Quem não foi esquecido foi o
deputado penacovense eleito nas listas do PSD. "Quando em 2011 o Eng. Maurício Marques foi eleito obteve nas seis
freguesias agora agregadas mais de 30% dos votos no concelho de Penacova,
pessoas que confiaram nele, ajudando a ser eleito como deputado. Não esperariam
dele é que no passado dia 21 de dezembro se levantasse a aprovar uma
reorganização no seu concelho, que ele próprio saberá que não faz sentido."
Referindo-se a umas declarações do
referido deputado, dizendo que sempre esteve disponível para dar o seu
contributo, João Azadinho lamentou que "até hoje, não tive uma palavra dele...uma explicação...nem antes, nem
depois da votação da lei...e acreditem que muita gente quer saber o porquê de
nada ter feito para evitar que esta reorganização fosse feita desta maneira."
Por fim concluiu: "Todos nós temos responsabilidades pela
decisão que tomámos, mas acredito que a não pronuncia, foi a melhor na defesa
das nossas populações...Julgo que se em Penacova existiu algum coveiro de
freguesias, ele não pertence à Assembleia Municipal..."
quinta-feira, dezembro 27, 2012
Assembleia Geral da Associação Recreativa e Cultural
Vai realizar-se no próximo sábado, dia 29 de Dezembro, pelas 20.30 na Sede (Areal) uma Assembleia Geral da Associação Recreativa e Cultural de Tavanca do Mondego.
A ordem de trabalhos é a seguinte:
- Leitura e aprovação da Acta da reunião anterior.
- Informações.
- Eleição dos Corpos Directivos para 2013-2014.
Conforme é habitual, se à hora marcada não existir quorum, a reunião terá início meia hora depois. com qualquer número de sócios, sendo válidas as resoluções tomadas.
segunda-feira, dezembro 24, 2012
domingo, dezembro 23, 2012
Travanca foi de novo a Lisboa manifestar-se contra a extinção da Freguesia
Aspecto geral da manifestação com o grupo de Travanca em primeiro plano |
Juntamente com as Freguesias de Paradela da Cortiça e Oliveira do Mondego, um grupo de travanquenses participou na manifestação nacional junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, apelando ao Presidente da República que vete a Lei aprovada recentemente na Assembleia da República extinguindo mais de um milhar de freguesias do nosso país. Além da notícia no Penacova Online acrescentamos mais algumas imagens que captámos relativas ao grupo de Travanca.
A bandeira de Travanca marcando presença |
A preparação para o desfile |
Ritmo... |
...boa disposição |
A entrevista da SIC que mais tarde passou nos noticiários |
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...em grande destaque! |
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Entrevista da TVI no noticiário das 20 h |
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edição online de hoje do DN |
domingo, dezembro 16, 2012
Coral Divo Canto deu concerto de Natal partilhando com Travanca a sua música e simpatia
HISTORIAL DO GRUPO
A origem do Coral Divo Canto da Casa do
Povo de Penacova está numa congregação
de pessoas de várias localidades com a mesma paixão pela música que, todos os
anos, na época natalícia, se juntavam para participar, conjuntamente com a Filarmónica
desta Instituição. A oficialização do grupo coral remonta ao ano de 2003, depois
de apresentado o projecto da Casa do Povo à Câmara Municipal de Penacova. O então
vereador da cultura, Prof. António Simões e o presidente da Câmara, Engº
Maurício Marques, apoiaram desde logo este projecto. O seu primeiro ensaio,
como coro polifónico da Casa do Povo de Penacova, foi no dia 2 de Abril de
2003, tendo começado com 3 5 elementos. O seu primeiro maestro foi Nuno Campos.
Teve a sua primeira actuação a 24 de Abril de 2004 e teve a apadrinhar a sua
estreia o grupo coral da Carapinheira. Desde então a sua actividade tem vindo
num crescendo com actuações em encontros no nosso concelho e no distrito de
Coimbra, promovidos pelo INATEL e algumas cerimónias e eventos promovidos pelo Município.
Organiza anualmente encontros de coros de Penacova onde recebe grupos e promove
intercâmbios culturais. Recentemente deslocou-se a Tavira onde participou num
encontro internacional de Coros. Também realiza anualmente um concerto de
Natal, em conjunto com a Banda Filarmónica da Casa do Povo de Penacova, numa
partilha de música e espírito natalício. A direcção artística do Coral DIVO
CANTO está hoje a cargo do Maestro Pedro Rodrigues.
Do mesmo, aqui ficam algumas notas biográficas:
Como Pedro Rodrigues referiu, foi aqui
que a sua formação musical começou e foi também em Travanca que frequentou o
Jardim de Infância. Por isso, não esqueceu uma palavra de reconhecimento e de
saudade pelo Sr. Padre Veiga.
Completou o 5º Grau de Formação Musical
no Conservatório de Música de Coimbra (CMC)
com 14 anos e o 8º Grau em 2002.Nesse ano , no C.M.C. , prosseguiu a sua formação também
na área de canto e de piano, completando o 5.º Grau de Piano em 2005. Estuda
canto há 5 anos. Em 2007 completou um curso de direção coral com o Maestro
Artur Pinho no seio do Orfeon Académico de Coimbra, o qual se revelou
determinante na sua escolha por esta área da música. Em Setembro de 2007
assumiu a direcção artística do Coral Divo Canto.
sexta-feira, dezembro 14, 2012
sábado, dezembro 08, 2012
sábado, dezembro 01, 2012
Junta reafirmou descontentamento perante proposta do Governo para extinguir a Freguesia
A Junta de Freguesia divulgou no seu site uma tomada de posição contra a anunciada intenção do Governo de, no nosso caso, Travanca ser anexada a Oliveira. Desde o primeiro momento nos manifestámos contra este processo, sem olhar a políticas partidárias, apenas porque nos sentimos humilhados perante um processo que ignora o facto de estarmos em 2012 (em democracia e num país onde o poder local merece respeito) e não no final do século XIX, quando se deram grandes alterações na organização administrativa, por imposição e ao sabor de clientelas políticas, muitas vezes. Temos, há já algum tempo, na barra lateral deste blogue um "contra". Renovamos esse protesto e "subscrevemos" o texto da JF enviado superiormente.
Veja então melhor o site da Junta, clicando aqui
"Em 07/11/2012 foi conhecida a Proposta da Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território, que foi enviada à Assembleia da República para aprovação e que segundo informação da ANAFRE (Associação Nacional de Freguesias) será votada já no dia 6 de dezembro (quinta-feira).Perante esta situação e por considerarmos essa proposta de um total desconhecimento da realidade da nossa freguesia, foi enviada uma informação via email aos Lideres dos Grupos Parlamentares, ao Presidente da Comissão do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local e à Presidente da Assembleia da República"
segunda-feira, novembro 19, 2012
Associação Recreativa e Cultural assinalou 34º aniversário

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Presidente da Associação anunciando vencedores do "concurso" de dança, ladeado pela equipa de animação |
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O momento do almoço-convívio |
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dança, jogos e karaoke |
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Aspecto do espaço desportivo que beneficiou recentemente de uma cobertura |
quarta-feira, novembro 07, 2012
segunda-feira, outubro 22, 2012
As Colónias do Padre Américo em S. Pedro de Alva (1935-1939)
Existe
ainda hoje em S. Pedro de Alva, a velha "Casa da Colónia", na rua da
Palmeira. Uma lápide na parede recorda que por ali passou o padre Américo e que
também nessa casa funcionou a escola primária. De facto, de 1935 a 1939, ali
funcionou uma Colónia de Férias de Campo promovida pelo fundador da Obra da
Rua.
Américo Monteiro de Aguiar (nascido a 23 de Outubro de 1887) foi ordenado padre em 1929. Em 1932 o Bispo de Coimbra pede-lhe para orientar a "Sopa dos Pobres", acabada de criar. Desde logo começou a tomar contacto com a miséria que se vivia naquela cidade.
Certo dia, em 1935, foi convidado para vir a S. Pedro de
Alva pregar. E foi aí que tudo começou. São palavras suas que a Revista Os Nossos Filhos publicou em 1944:
"Calhou ir a
São-Pedro-de-Alva por aquele tempo pregar na igreja do povo ao povo. O Prior da
Freguesia quer que eu vá mais ele visitar o edifício onde instalara uma escola
nocturna. Era uma sala rasgada, com dependências anexas. Das amplas salas
via-se pousar o céu na Serra do Caramulo e na Estrela gigante. Olhei as
quebradas dos montes, mai-los campos em redor. Indaguei distâncias de água,
índole do povo, facilidades de pão; e debrucei-me no peitoril da janela, a
olhar...
Vi o Beco do Moreno, a cama do artista doente, os quatro filhos sem pão. Não sei que me deu no peito, que o prior quis saber o que eu tinha!
Uma paixão, exclamei: e falei à moda dos apaixonados que procuram o triunfo nos sacrifícioas e o êxito na verdade. Fiz uma descoberta no Beco-do-Moreno, disse: quero realizar aqui o meu pensamento, revelei. Ele disse-me que sim."
Passou-se isto em Maio de 1935 e logo em Agosto "trinta catraios do tugúrio, fizeram
ali um estágio de trinta dias, todos de vinte e cinco horas, soletrados com
maiúsculas, espumantes de vigor."
As pessoas de S. Pedro de Alva tiveram receio daqueles garotos da rua e temeram pelos seus bens. No seu estilo simples explica-nos ainda o Padre Américo:
"Falava-se em S. Pedro de Alva na colónia aventura. O dedicado prior da freguesia preparou as coisas. O Dr. Coimbra, mandou fazer catres, mesas e mochos na fábrica da Estrela de Alva. O farmacêutico [que seria o Dr. Eduardo Pedro da Silva, velho republicano] dizia aos amigos da botica: que pena ser isto obra de um padre! À chegada, entrei na farmácia como quem vai indagar preços. Daí a nada, sabia-se no lugar do seu enorme espanto: ele não é como os outros padres! Ai! que se todos os padres fossem loucos, muita gente teria juizo! Seduzido pela verdade, ele forma na lista dos donativos e mais do que uma vez, durante a temporada das colónias, oferece o melhor da sua casa, ao garoto do tugúrio." No entanto, quer de S. Pedro de Alva, quer das terras limítrofes (Paradela, Penacova, S. Martinho da Cortiça, Poiares) começam a chegar géneros e algum dinheiro.
No segundo ano da Colónia a recepção foi ainda melhor:
"A plateia, que duvidava do sucesso do ano anterior, começa agora a dar palmas e a dizer que sim; e já não tem medo que os garotos da rua assaltem as quintas (…) Aparecem donativos e palavras de encorajamento. Viu-se que a loucura do padre era simplesmente o arrojo de ter feito o que antes ninguém fizera."
Escreveu ainda Américo Monteiro de Aguiar, agora apenas o "Pai Américo":
"Não cai um passarinho do céu sem que o pai celeste o saiba - verdade eterna. Parece que fora pregar a S. Pedro de Alva, mas não: fui cimentar as bases do que depois se chamou e hoje é, Colónias de Campo do Garoto da Baixa." "A ideia já não cabe na estreita casa de S. Pedro de Alva (…) Nem a ideia nem os rapazes cabiam na casa primitiva, onde nasceram os dentes da obra."
Américo Monteiro de Aguiar (nascido a 23 de Outubro de 1887) foi ordenado padre em 1929. Em 1932 o Bispo de Coimbra pede-lhe para orientar a "Sopa dos Pobres", acabada de criar. Desde logo começou a tomar contacto com a miséria que se vivia naquela cidade.
Vi o Beco do Moreno, a cama do artista doente, os quatro filhos sem pão. Não sei que me deu no peito, que o prior quis saber o que eu tinha!
Uma paixão, exclamei: e falei à moda dos apaixonados que procuram o triunfo nos sacrifícioas e o êxito na verdade. Fiz uma descoberta no Beco-do-Moreno, disse: quero realizar aqui o meu pensamento, revelei. Ele disse-me que sim."
As pessoas de S. Pedro de Alva tiveram receio daqueles garotos da rua e temeram pelos seus bens. No seu estilo simples explica-nos ainda o Padre Américo:
"Falava-se em S. Pedro de Alva na colónia aventura. O dedicado prior da freguesia preparou as coisas. O Dr. Coimbra, mandou fazer catres, mesas e mochos na fábrica da Estrela de Alva. O farmacêutico [que seria o Dr. Eduardo Pedro da Silva, velho republicano] dizia aos amigos da botica: que pena ser isto obra de um padre! À chegada, entrei na farmácia como quem vai indagar preços. Daí a nada, sabia-se no lugar do seu enorme espanto: ele não é como os outros padres! Ai! que se todos os padres fossem loucos, muita gente teria juizo! Seduzido pela verdade, ele forma na lista dos donativos e mais do que uma vez, durante a temporada das colónias, oferece o melhor da sua casa, ao garoto do tugúrio." No entanto, quer de S. Pedro de Alva, quer das terras limítrofes (Paradela, Penacova, S. Martinho da Cortiça, Poiares) começam a chegar géneros e algum dinheiro.
No segundo ano da Colónia a recepção foi ainda melhor:
"A plateia, que duvidava do sucesso do ano anterior, começa agora a dar palmas e a dizer que sim; e já não tem medo que os garotos da rua assaltem as quintas (…) Aparecem donativos e palavras de encorajamento. Viu-se que a loucura do padre era simplesmente o arrojo de ter feito o que antes ninguém fizera."
Escreveu ainda Américo Monteiro de Aguiar, agora apenas o "Pai Américo":
"Não cai um passarinho do céu sem que o pai celeste o saiba - verdade eterna. Parece que fora pregar a S. Pedro de Alva, mas não: fui cimentar as bases do que depois se chamou e hoje é, Colónias de Campo do Garoto da Baixa." "A ideia já não cabe na estreita casa de S. Pedro de Alva (…) Nem a ideia nem os rapazes cabiam na casa primitiva, onde nasceram os dentes da obra."
E
foi assim que em 1940 abriu a primeira Casa do Gaiato em Miranda do Corvo e a
partir daí estendeu a sua missão social e caritativa a outros pontos do país.
David Almeida
terça-feira, outubro 02, 2012
"Patrimónios de Penacova - apontamentos para a sua valorização e divulgação": livro da autoria de Leitão Couto e David Almeida
Patrimónios
de Penacova. Apontamentos Para a Sua Valorização e Divulgação
Apresentação no 5 de Outubro, 14.30 h, no
Centro Cultural / Biblioteca Municipal de Penacova
Autores : Joaquim Leitão Couto e David
Almeida
Prefácio e Apresentação: Nelson Correia
Borges
Edição: Câmara Municipal de Penacova
O
livro "oferece à nossa contemplação um conjunto valioso de bens culturais
do concelho de Penacova e vai muito para além do seu registo e pormenorizada
descrição, fornecendo sugestões para a sua preservação e valorização."
in Prefácio
"…
esta obra, depois de devidamente publicada e distribuída, pode funcionar como
um verdadeiro roteiro turístico e promocional de Penacova."
in Nota de Apresentação
"conjunto
de apontamentos sobre aspectos do património penacovense que ainda não haviamsido
contemplados em livro"
in Nota Conclusiva
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