8/15/2013

Festas em honra de Nossa Senhora dos Remédios: acto de Fé e de Tradição que se repete

 
Mais um ano passou. Tendo como ponto alto das celebrações o dia 15 de Agosto, as Festas de Nossa Senhora dos Remédios estão de novo aí como manifestação de Fé e momento de convívio e diversão.

7/29/2013

Dia da Freguesia: Albertina Henriques, Palmira Viseu e Tomé Teixeira foram homenageados pela Junta de Freguesia


  

 
Notícia do jornal Diário de Coimbra de 27 de Julho, que se transcreve
a seguir:
 
 
Com o horizonte de agregação a Oliveira do Mondego, Travanca do Mondego está a celebrar o Dia da Freguesia, evocando o patrono, São Tiago. Amanhã vive-se o momento grande desta jornada, com a realização da sessão solene, onde vão ser homenageadas três personalidades emblemáticas da freguesia.

A João Azadinho, que está a terminar o seu primeiro e último mandato como presidente da Junta, deve-se esta comemoração do Dia da Freguesia, iniciada há quatro anos. Na estreia, recorda, «homenageámos os antigos presidentes de Junta», seguindo-se um tributo às duas instituições da freguesia, a Associação Recreativa e o Centro Paroquial. No ano passado a freguesia rendeu homenagem aos Bombeiros Voluntários de Penacova e este ano «vamos homenagear três pessoas», diz o autarca, sublinhando que, embora se trate de pessoas que nunca assumiram um cargo de liderança, são uma «uma referência na freguesia ».

D. Albertina, a costureira da terra, é uma das personalidades que a Junta pretende homenagear pela sua «intensa colaboração e apoio». Para quem não sabe, é ela quem assume a confecção dos belíssimos trajes usados pela Marcha de Travanca do Mondego. Um trabalho intenso, pois o grupo é numeroso, e inteiramente gratuito. Mas também Palmira Viseu recebe um preito de homenagem, pela sua acção junto do Centro Paroquial. Sobretudo, explica João Azadinho, porque mantém em funcionamento, «com muitas dificuldades », o jardim-escola mais antigo de Penacova, criado pelo padre Veiga. Mesmo em vida do sacerdote, era ela quem fazia a gestão do espaço, que assumiu  por inteiro após a sua morte.

A presença masculina é assegurada, nesta sessão de homenagem, por Tomé Teixeira, um homem que já passou os 80 anos e «é uma figura emblemática da freguesia». Faz parte do rancho e está sempre na “linha da frente”, sendo ele que, na visita pascal, leva o sino de porta em porta.

«Sendo este o último dia da freguesia, entendemos homenagear estas três pessoas, símbolos da força de Travanca do Mondego», personalidades que «nunca subiram ao palco, mas são verdadeira estrelas», adianta o autarca.

As comemorações do Dia da Freguesia começaram quinta-feira, com uma eucaristia em honra de São Tiago, padroeiro da freguesia, que incluiu um piquenique e hoje há, a partir das 21h30, um espectáculo musical, no Parque Padre António O. Veiga e Costa, com a Escola de Música da freguesia e o Quarteto de Guitarras de Coimbra Aeminium. Amanhã realiza-se a sessão solene, às 17h30, seguindo-se a actuação do Grupo de Cavaquinhos da Rebordosa e o jantar.

Freguesia convidada a realizar hoje uma visita à Barragem da Aguieira

Surgiu à última hora, mas suscitou uma «adesão extraordinária». Em causa está uma visita guiada ao interior da Barragem da Aguieira que a Junta, em colaboração com a EDP, organizou, e se realiza hoje de manhã. Ontem ao princípio da tarde as inscrições rondavam a centena. «A barragem está aqui, a dois quilómetros, há 30 anos, e há muita gente na freguesia, sobretudo os mais velhos, que nunca a visitaram», refere João Azadinho, que entendeu ser uma oportunidade para colmatar essa “falha”, convidando a população a visitar a barragem. A adesão reflecte o sucesso da ideia.

 Manuela Ventura, Diário de Coimbra
 
 
 
 
 
Páginas dos jornais DIÁRIO DE COIMBRA e COMARCA DE Arganil
 
Imagens: Travanca (in)temporal
 
 
 
 
 

7/23/2013

7/10/2013

Marchas populares animaram Travanca do Mondego no Campo do Areal

 
Apenas algumas imagens das muitas que ficarão na recordação e nos corações
 
Realizou-se no  sábado, dia 29 de Junho, no Campo do Areal, mais um festival de marchas em Travanca do Mondego.

A festa começou com o jantar convívio entre os elementos de todas as marchas. As atuações iniciaram-se com a Marcha da Ribeira de Frades, seguindo-se respetivamente as marchas de Souselas, Amor, Mocidade Futebol da Cheira e por fim a marcha anfitriã.
Ao iniciar a sua atuação a marcha de Travanca, brindou os presentes com um vídeo realizado pela FlashUPdesign, da qual faz parte o João Ferreira, no qual aparece o Presidente da Junta João Azadinho, a falar sobre a freguesia, os presentes puderam ver várias imagens do passado e do presente, nomeadamente a fotografia em que Júlio Ribeiro, benemérito da freguesia, chega para a inaugurar a luz, imagens de vários lugares da aldeia e é feita uma retrospetiva e toda a conjuntura que levou à extinção da freguesia.
Após a visualização do vídeo a marcha iniciou a sua atuação, contagiando todos os presentes, que vibraram ao som da marcha “Travanca para sempre Freguesia”.
Tal como referiu, posteriormente, João Azadinho, esta marcha poderia ser considerada uma música de intervenção, já que Fernando Fonseca, autor, captou exatamente o que os habitantes sentem, um profundo desgosto pela extinção da sua freguesia.
O refrão canta: “Travanca tu tens nome imortal,
Travanca, lindo jardim de Portugal.
Travanca, eu te dou a minha alegria,
Travanca, para sempre freguesia.”
O Presidente Azadinho, destacou também a importância que as marchas populares têm tido, não só enquanto movimento cultural, mas também o seu papel enquanto meio divulgador da nossa aldeia e da nossa região.
No final de todas as atuações seguiu-se a entrega das lembranças às marchas participantes e um livro de dedicatórias ao ensaiador, coreógrafo e autor da marcha Fernando Fonseca, que retribuiu com um quadro com a letra e música da marcha 2013.
Após esta atuação, a marcha de Travanca atuou também no dia 30 de Junho, na Rebordosa e conjuntamente com a Cheira, proporcionaram um sarau muito agradável aos presentes e que terminou com as duas marchas a dançar misturadas e ainda a atuação em Espite concelho de Ourém.
Carmen Rojais

6/26/2013

S. João Baptista continua a ser celebrado em Travanca


 
Imagem do andor de S. João (2013)
 
Perde-se no tempo o culto a S. João na capela dos Covais, que segundo se diz, é muito antiga. De Mafalda Ferreira recebemos um apontamento sobre esta festa e uma fotografia actual do andor, o que agradecemos.
“Ontem festejou-se no lugar dos Covais o nosso S. João. Como sempre, foram muitos os que lá estiverem quer para a celebração eucarística quer para o convívio bem animado entre gentes.”

6/03/2013

Travanca do Mondego já marcha… cantando “Travanca para Sempre Freguesia”

Actuação em Souselas da Marcha 2013

A marcha de Travanca deu início às suas atuações no último sábado em Souselas, com o tema Travanca para sempre Freguesia. Vestidos em tons de azul safira, a cor da freguesia e da associação, a marcha faz uma apologia às suas gentes e à sua freguesia, manifestando, também, desta maneira o seu desagrado perante a extinção da freguesia. De realçar, também, o trabalho habilidoso do arco que representa uma réplica da igreja da nossa freguesia.
Todo o conjunto brilhou e mais uma vez os dançarinos e a banda deram o seu melhor para oferecer um momento de muita alegria a todos os presentes.

Aguardamos as próximas atuações, deixando as maiores felicitações e os parabéns a todos os envolvidos pelo excelente trabalho.
Para os que ainda não viram e querem ver, e para os que já viram e querem rever, aqui ficam as datas e lugares das próximas atuações:

Dia 7 de Junho Ribeira de Frades (Coimbra)
Dia 9 de Junho Cheira (Penacova)

Dia 15 de Junho Penacova
Dia 22 Amor de Junho (Leiria)

Dia 29 de Junho Travanca do Mondego
Dia 30 de Junho Rebordosa (Penacova)

Dia 6 de Julho Espite (Ourém)
 
Texto: Carmen Rojais; fotos: João Costa,  António Pais e Ana Rojais

Travanca do Mondego assinala Dia da Criança e dá cheque de apoio à natalidade


 
João Azadinho, presidente da Junta de Freguesia de Travanca do Mondego, uma das freguesias que o Governo extinguiu, fez questão de não deixar que a sua freguesia deixasse de comemorar o Dia da Criança. As iniciativas alusivas a este dia começaram no sábado dia 25 de maio, com um passeio ao Oceanário em colaboração com o Jardim-Escola, em que a Junta de Freguesia ofereceu a viagem e a entrada a todas as crianças com menos de 12 anos. O Presidente do Município de Penacova Humberto Oliveira associou-se a esta comemoração e quis acompanhar as cerca de centena e meia de pessoas – crianças, pais e familiares – que participaram nesta iniciativa.
No sábado dia 1 de junho, foi a vez do Parque Padre António O. Veiga e Costa em Travanca do Mondego, receber uma festa em cheio. Pinturas faciais, jogos, desenhos e um insuflável fizeram as delícias dos mais novos que aderiram em grande número a mais esta iniciativa. No final foi servido um lanche, aproveitando o executivo da Junta de Freguesia este momento, para presentear mais um casal com um cheque de apoio à natalidade. O apoio à natalidade foi uma medida aprovada por este executivo e consta na atribuição de um montante no valor da compensação mensal de um Presidente de Junta às famílias que tenham mais de um filho e que residam há mais de um ano na freguesia.

Como refere João Azadinho, “estes foram daqueles dias em que chegamos ao fim e pensamos que vale a pena estar aqui. A forte participação da população nestas e noutras iniciativas que temos realizado, enchem-nos de orgulho”. João Azadinho lamenta ainda que “este mandato terminará em outubro e, infelizmente, devido à lei da reorganização das freguesias, o futuro é uma incógnita e tememos que a agregação imposta pelo governo central possa por em causa atividades como estas, que divertem e promovem a nossa freguesia”.

Legenda:
Foto 1: Humberto Oliveira acompanhou as crianças ao Oceanário
Foto 2: Festa do Dia da Criança no parque de Travanca do Mondego
Foto 3: João Azadinho acompanhado do seu executivo, entregou apoio à natalidade

Texto e fotos: Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal

5/19/2013

Junta de Freguesia organiza Visita ao Oceanário de Lisboa

 
Na sequência de outros Passeios organizados pela Junta de Freguesia, vai realizar-se  no próximo Sábado uma visita ao Oceanário de Lisboa e Parque das Nações.
 
SAIBA MAIS SOBRE O OCEANÁRIO AQUI

4/04/2013

Apontamento para a história de Travanca (1768)

Referência a Travanca no livro PORTUGAL SACRO-PROFANO (1768)

[clique para ampliar]
 Travanca de Farinha Podre
Freguesia no Bispado de Coimbra, tem por Orago São Tiago Apóstolo.  
O Pároco é Prior da apresentação alternativa da Sé Apostólica e do Bispo. Rende duzentos e vinte mil réis. Dista de Lisboa 39 léguas, e de Coimbra 5 léguas. Tem sessenta e cinco fogos.

ARCTM organiza passeio BTT

 

O BTT é a versão em português do termo inglês MTB (bicicleta de montanha) e que amplia a utilização do meio de transporte bicicleta para todos os tipos de terreno.
BTT = bicicleta todo-terreno

Cento e um anos de vida

No dia 14 de Março a Srª Maria Rosa completou 101 Primaveras.
A Junta de Freguesia assinalou o acontecimento oferecendo uma ramos de flores.
 Parabéns!
 
Imagem: pormenor de foto
da Junta de Freguesia
 
 

3/26/2013

Páscoa na aldeia: algumas memórias

O Domingo de Páscoa é um dia de muita alegria: celebra-se a ressurreição de Jesus Cristo. Havia foguetes e os sinos tocavam festivamente. Também havia as cerimónias da Bênção da Água e do Lume Novo, no Sábado Santo, na missa à noite na igreja.
No Domingo de Páscoa era a Visita Pascal. O Pároco acompanhado por um grupo de homens corria a freguesia. Um pouco à frente ia um miúdo com uma campainha anunciando que a cruz estava próxima. Geralmente era o presidente da Irmandade que levava a cruz. O sacristão levava a caldeirinha da água benta. Outro recolhia a esmola para o Santíssimo Sacramento. Por fim, outro elemento da Irmandade recolhia os ovos (geralmente meia dúzia) e a moeda que era colocada em cima. Os ovos e a moeda eram o “folar” do padre.
Começava logo de manhã, às 8 horas. À medida que entravam nas povoações deitavam um foguete. Assim, todos sabiam por onde andava a Cruz. Na nossa freguesia iniciava-se na Conchada, seguia-se Aguieira, Venda Nova, Covais, Coval e Vale do Mouro. Ao meio dia era a missa na Igreja. Depois do almoço continuava a visita em Lagares, Portela e por fim Travanca.
Enfeitavam-se as janelas e as varandas com colchas bonitas. O feno era colocado à entrada das casas largando aquele perfume sem igual. Na mesa punha-se a toalha melhor, uma jarra com flores, amêndoas e o prato com os ovos e a moeda. A minha mãe tinha também um prato com tremoços.
Visitavam-se os familiares e os padrinhos. É uma tradição muito antiga os padrinhos darem aos afilhados um folar pela Páscoa. Os afilhados levavam açúcar e amêndoas e traziam um bolo doce ou um pão com dois ovos. Era uma alegria muito grande.
Testemunho de Maria da Puresa dos Santos Gonçalves 
 (85 anos)

1/20/2013

Travanca do Mondego recorda hoje Mártir S.Sebastião

IMAGEM DE S.SEBASTIÃO
 IGREJA DE TRAVANCA DO MONDEGO
 
RECORDEMOS A VIDA E OS MOTIVOS DA VENERAÇÃO DESTE SANTO
EM TODO O MUNDO CATÓLICO:

São Sebastião nasceu em Narvonne, França, no final do século III, e desde muito cedo seus pais se mudaram para Milão, onde ele cresceu e foi educado. Seguindo o exemplo materno, desde criança São Sebastião sempre se mostrou forte e piedoso na fé.
Atingindo a idade adulta, alistou-se como militar, nas legiões do Imperador Diocleciano, que até então ignorava o fato de Sebastião ser um cristão de coração. A figura imponente, a prudência e a bravura do jovem militar, tanto agradaram ao Imperador, que este o nomeou comandante de sua guarda pessoal. Nessa destacada posição, Sebastião se tornou o grande benfeitor dos cristãos encarcerados em Roma naquele tempo. Visitava com freqüência as pobres vítimas do ódio pagão, e, com palavras de dádiva, consolava e animava os candidatos ao martírio aqui na terra, que receberiam a coroa de glória no céu.
Enquanto o imperador empreendia a expulsão de todos os cristãos do seu exército, Sebastião foi denunciado por um soldado. Diocleciano sentiu-se traído, e ficou perplexo ao ouvir do próprio Sebastião que era cristão. Tentou, em vão, fazer com que ele renunciasse ao cristianismo, mas Sebastião com firmeza se defendeu, apresentando os motivos que o animava a seguir a fé cristã, e a socorrer os aflitos e perseguidos.
O Imperador, enraivecido ante os sólidos argumentos daquele cristão autêntico e decidido, deu ordem aos seus soldados para que o matassem a flechadas. Tal ordem foi imediatamente cumprida: num descampado, os soldados despiram-no, o amarraram a um tronco de árvore e atiraram nele uma chuva de flechas. Depois o abandonaram para que sangrasse até a morte.
À noite, Irene, mulher do mártir Castulo, foi com algumas amigas ao lugar da execução, para tirar o corpo de Sebastião e dar-lhe sepultura. Com assombro, comprovaram que o mesmo ainda estava vivo. Desamarraram-no, e Irene o escondeu em sua casa, cuidando de suas feridas. Passado um tempo, já restabelecido, São Sebastião quis continuar seu processo de evangelização e, em vez de se esconder, com valentia apresentou-se de novo ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusados de inimigos do Estado.
Diocleciano ignorou os pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir os cristãos, e ordenou que ele fosse espancado até a morte, com pauladas e golpes de bolas de chumbo. E, para impedir que o corpo fosse venerado pelos cristãos, jogaram-no no esgoto público de Roma.
Uma piedosa mulher, Santa Luciana, sepultou-o nas catacumbas. Assim aconteceu no ano de 287. Mais tarde, no ano de 680, suas relíquias foram solenemente transportados para uma basílica construída pelo Imperador Constantino, onde se encontram até hoje. Naquela ocasião, uma terrível peste assolava Roma, vitimando muitas pessoas. Entretanto, tal epidemia simplesmente desapareceu a partir do momento da transladação dos restos mortais desse mártir, que passou a ser venerado como o padroeiro contra a peste, fome e guerra.
As cidades de Milão, em 1575 e Lisboa, em 1599, acometidas por pestes epidêmicas, se viram livres desses males, após atos públicos suplicando a intercessão deste grande santo. São Sebastião é também muito venerado em todo o Brasil, onde muitas cidades o tem como padroeiro, entre elas, o Rio de Janeiro .
in
http://www.ruadasflores.com/saosebastiao/

Sinos a rebate, greves de fome, boicotes ...tudo pode acontecer, alerta a Plataforma Nacional Contra a Extinção de Freguesias


A Plataforma Nacional Contra a Extinção de Freguesias anunciou hoje que irá pedir a todas as freguesias e câmaras municipais que interponham providências cautelares para anular a Lei da Reorganização Administrativa do Território. “Vamos pedir a todas as instituições do poder local que enviem ao Presidente da República um voto de repúdio pela promulgação da Lei [da Reorganização Administrativa do Território] e que interponham providências cautelares para que a lei seja anulada”, disse à Lusa o presidente da Junta de Freguesia de Asseiceira (no concelho de Rio Maior) e membro da Plataforma, Augusto Figueiredo.
 
A decisão foi divulgada no fim de uma reunião que juntou em Rio Maior 38 representantes de movimentos contra a extinção de freguesias e que pretendem demonstrar que “a luta vai continuar porque está em risco o próximo ato eleitoral, porque há problemas administrativos, técnicos, informáticos e logísticos com a alteração dos cadernos eleitorais em mais de 200 municípios”. A plataforma reúne-se no próximo dia 23 com a direcção da ANAFRE (Associação nacional de Freguesias) para “decidir acções comuns e abrangentes contra a extinção de freguesias” e reiterou hoje num comunicado que irá realizar “ações de luta e protesto a nível local, regional e nacional contra a extinção de freguesias, valorizando as iniciativas já marcadas”.
 
Solicitar aos grupos parlamentares “que cumpram aquilo com que se comprometeram para defender as freguesias e que tudo façam para que esta ou qualquer intenção de extinção não vá adiante” é outro dos propósitos do movimento que avisa que “as contestações vão intensificar-se”.
 
Desde “sinos a rebate, a presidentes de junta que vão fazer greve de fome, a acorrentados, ouvimos hoje manifestações de intenção de muita coisa durante a reunião”, afirmou Augusto Figueiredo no final do encontro.
 
Fonte: Público
Iman«gem: Avante

1/05/2013

Ainda a questão da agregação / extinção da Freguesia de Travanca do Mondego

Da Assessoria de Comunicação da Câmara Municipal, recebemos a seguinte Nota de Imprensa:

Excertos da intervenção de João Azadinho, Presidente da Junta de Freguesia de Travanca do Mondego na Assembleia Municipal de 29 de dezembro de 2012.
Na sua intervenção, João Azadinho, presidente de Junta de Travanca do Mondego, lembra que a reorganização das freguesias, surge no seguimento do memorando da troika assinado pelo anterior governo e devia assentar em três pontos: reforçar a prestação do serviço público, aumentar a eficiência e reduzir custos.
 Mas foi já este governo que definiu como essa reorganização seria feita e segundo o Presidente da Junta "não se verifica nela nada daquilo que está escrito no memorando, dado esta reforma conforme está feita não vir reforçar o serviço publico, não aumentar a sua eficiência e quanto a redução de custos, o próprio governo reconhece que não."
  "O processo está mal desde o inicio. Devia-se começar por dizer o que pretendem das freguesias e definir novas competências...depois sim verificar fronteiras e se realmente se verificassem vantagens para as populações reestruturavam-se as freguesias. Mas não, foi ao contrario primeiro extinguem-se freguesias e agora discute-se na assembleia da republica as suas competências."
 Em setembro a assembleia municipal de Penacova não fez qualquer pronuncia, Lembrando essa reunião, João Azadinho referiu que "Até hoje não conheci a posição do PSD de Penacova...e lembro até que na ultima assembleia municipal tinha mais deputados que o PS e podia ter apresentado alguma proposta de pronuncia e não o fez...mas não estou a censurá-los por isso. Não se pode é tomar um voto de abstenção, para se ficar numa situação confortável de poder criticar qualquer posição que viesse a ser tomada."
 Referiu ainda "Se não concordo com os parâmetros da lei que acabava com a minha freguesia, como poderia ir aprovar uma pronuncia baseada na mesma lei e que acabava com duas outras freguesias?"
Quem não foi esquecido foi o deputado penacovense eleito nas listas do PSD. "Quando em 2011 o Eng. Maurício Marques foi eleito obteve nas seis freguesias agora agregadas mais de 30% dos votos no concelho de Penacova, pessoas que confiaram nele, ajudando a ser eleito como deputado. Não esperariam dele é que no passado dia 21 de dezembro se levantasse a aprovar uma reorganização no seu concelho, que ele próprio saberá que não faz sentido."
Referindo-se a umas declarações do referido deputado, dizendo que sempre esteve disponível para dar o seu contributo, João Azadinho lamentou que "até hoje, não tive uma palavra dele...uma explicação...nem antes, nem depois da votação da lei...e acreditem que muita gente quer saber o porquê de nada ter feito para evitar que esta reorganização fosse feita desta maneira."
Por fim concluiu: "Todos nós temos responsabilidades pela decisão que tomámos, mas acredito que a não pronuncia, foi a melhor na defesa das nossas populações...Julgo que se em Penacova existiu algum coveiro de freguesias, ele não pertence à Assembleia Municipal..."

12/27/2012

Assembleia Geral da Associação Recreativa e Cultural

Vai realizar-se no próximo sábado, dia 29 de Dezembro, pelas 20.30 na Sede (Areal) uma Assembleia Geral da Associação Recreativa e Cultural de Tavanca do Mondego.
A ordem de trabalhos é a seguinte:
- Leitura e aprovação da Acta da reunião anterior.
- Informações.
- Eleição dos Corpos Directivos para 2013-2014.
Conforme é habitual, se à hora marcada não existir quorum, a reunião terá início meia hora depois. com qualquer número de sócios, sendo válidas as resoluções tomadas.

12/23/2012

Travanca foi de novo a Lisboa manifestar-se contra a extinção da Freguesia

Aspecto geral da manifestação com o grupo de Travanca em primeiro plano
 
Juntamente com as Freguesias de Paradela da Cortiça e Oliveira do Mondego, um grupo de travanquenses participou na manifestação nacional junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, apelando ao Presidente da República que vete a Lei aprovada recentemente na Assembleia da República extinguindo mais de um milhar de freguesias do nosso país. Além da notícia no Penacova Online acrescentamos mais algumas imagens que captámos relativas ao grupo de Travanca.
 
A bandeira de Travanca marcando presença
 
A preparação para o desfile
Ritmo...
 
...boa disposição
 
 
A entrevista da SIC que mais tarde passou nos noticiários
...em grande destaque!
 
Entrevista da TVI no noticiário das 20 h
 
edição online de hoje do DN
 

12/16/2012

Coral Divo Canto deu concerto de Natal partilhando com Travanca a sua música e simpatia

Promovido pela Junta de Freguesia em colaboração com a Paróquia, realizou-se esta tarde, na Igreja Matriz,  o anunciado Concerto de Natal pelo Grupo Divo Canto, de Penacova. O reportório, onde predominaram os temas natalícios, transmitiu a todos os que puderam assistir, apesar de uma tarde de invernia que se fez sentir, os nobres sentimentos de harmonia, fraternidade e paz, que fazem parte dos valores do Natal.  De realçar também o ambiente de simpatia e fraternidade que os elementos do grupo demonstraram. A terminar esta breve nota, deixamos alguns apontamentos (com base nos elementos que acompanhavam o programa distribuido) sobre o historial do Grupo Coral e sobre a biografia do seu Maestro, Pedro Rodrigues,  que na Escola de Música de Travanca, orientada pelo Prof. Celestino, deu os primeiros passos no mundo da música.
 
HISTORIAL DO GRUPO
A origem do Coral Divo Canto da Casa do Povo de Penacova está  numa congregação de pessoas de várias localidades com a mesma paixão pela música que, todos os anos, na época natalícia, se juntavam para participar, conjuntamente com a Filarmónica desta Instituição. A oficialização do grupo coral remonta ao ano de 2003, depois de apresentado o projecto da Casa do Povo à Câmara Municipal de Penacova. O então vereador da cultura, Prof. António Simões e o presidente da Câmara, Engº Maurício Marques, apoiaram desde logo este projecto. O seu primeiro ensaio, como coro polifónico da Casa do Povo de Penacova, foi no dia 2 de Abril de 2003, tendo começado com 3 5 elementos. O seu primeiro maestro foi Nuno Campos. Teve a sua primeira actuação a 24 de Abril de 2004 e teve a apadrinhar a sua estreia o grupo coral da Carapinheira. Desde então a sua actividade tem vindo num crescendo com actuações em encontros no nosso concelho e no distrito de Coimbra, promovidos pelo INATEL e algumas cerimónias e eventos promovidos pelo Município. Organiza anualmente encontros de coros de Penacova onde recebe grupos e promove intercâmbios culturais. Recentemente deslocou-se a Tavira onde participou num encontro internacional de Coros. Também realiza anualmente um concerto de Natal, em conjunto com a Banda Filarmónica da Casa do Povo de Penacova, numa partilha de música e espírito natalício. A direcção artística do Coral DIVO CANTO está hoje a cargo do Maestro Pedro Rodrigues.
Do mesmo, aqui ficam algumas notas biográficas:
 
Pedro André Rodrigues, nasceu em Oliveira do Mondego a 21 de Janeiro de 1985, filho da Profª Lurdes Simões, iniciou os seus estudos musicais com a idade de 7 anos com o Professor e  Maestro  Celestíno  Ortet  na  Escola de Música de Travanca do Mondego.
Como Pedro Rodrigues referiu, foi aqui que a sua formação musical começou e foi também em Travanca que frequentou o Jardim de Infância. Por isso, não esqueceu uma palavra de reconhecimento e de saudade pelo Sr. Padre Veiga.
Completou o 5º Grau de Formação Musical no Conservatório de Música de Coimbra (CMC)  com 14 anos e o 8º Grau em 2002.Nesse  ano , no C.M.C. , prosseguiu a sua formação também na área de canto e de piano, completando o 5.º Grau de Piano em 2005. Estuda canto há 5 anos. Em 2007 completou um curso de direção coral com o Maestro Artur Pinho no seio do Orfeon Académico de Coimbra, o qual se revelou determinante na sua escolha por esta área da música. Em Setembro de 2007 assumiu a direcção artística do Coral Divo Canto.

 

 

 

12/01/2012

Junta reafirmou descontentamento perante proposta do Governo para extinguir a Freguesia

A Junta de Freguesia divulgou no seu site uma tomada de posição contra a anunciada intenção do Governo de, no nosso caso, Travanca ser anexada a Oliveira. Desde o primeiro momento nos manifestámos contra este processo, sem olhar a políticas partidárias, apenas porque nos sentimos humilhados perante um processo que ignora o facto de estarmos em 2012 (em democracia e num país onde o poder local merece respeito) e não no final do século XIX, quando se deram grandes alterações na  organização administrativa, por imposição e ao sabor de clientelas políticas, muitas vezes. Temos, há já algum tempo,  na barra lateral deste blogue um "contra".  Renovamos esse protesto e "subscrevemos" o texto da JF enviado superiormente.
 
  Veja então melhor o site da Junta, clicando  aqui
 
"Em 07/11/2012 foi conhecida a Proposta da Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território, que foi enviada à Assembleia da República para aprovação e que segundo informação da ANAFRE (Associação Nacional de Freguesias) será votada já no dia 6 de dezembro (quinta-feira).Perante esta situação e por considerarmos essa proposta de um total desconhecimento da realidade da nossa freguesia, foi enviada uma informação via email aos Lideres dos Grupos Parlamentares, ao Presidente da Comissão do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local e à Presidente da Assembleia da República"


 

 


 

11/19/2012

Associação Recreativa e Cultural assinalou 34º aniversário

A Associação Recreativa e Cultural de Travanca do Mondego foi criada em 13 de Novembro de 1978 e é atualmente presidida por Alcides Belchior Fernandes. Para assinalar o 34º aniversário realizou-se um almoço-convívio seguido de animação pelo duo Azevedo & Liliana e do tradicional magusto. Travanca (In)temporal esteve presente. Aqui fica um apontamento fotográfico.



Presidente da Associação anunciando vencedores do
"concurso" de dança, ladeado pela equipa de animação



O momento do almoço-convívio
 
 dança, jogos e karaoke


Aspecto do espaço desportivo que beneficiou recentemente de uma cobertura

10/22/2012

As Colónias do Padre Américo em S. Pedro de Alva (1935-1939)

Existe ainda hoje em S. Pedro de Alva, a velha "Casa da Colónia", na rua da Palmeira. Uma lápide na parede recorda que por ali passou o padre Américo e que também nessa casa funcionou a escola primária. De facto, de 1935 a 1939, ali funcionou uma Colónia de Férias de Campo promovida pelo fundador da Obra da Rua.

Américo Monteiro de Aguiar (nascido a 23 de Outubro de 1887) foi ordenado padre em 1929. Em 1932 o Bispo de Coimbra pede-lhe para orientar a "Sopa dos Pobres", acabada de criar. Desde logo começou a tomar contacto com a miséria que se vivia naquela cidade.
 Certo dia, em 1935, foi convidado para vir a S. Pedro de Alva pregar. E foi aí que tudo começou. São palavras suas que a Revista Os Nossos Filhos publicou em 1944:

 "Calhou ir a São-Pedro-de-Alva por aquele tempo pregar na igreja do povo ao povo. O Prior da Freguesia quer que eu vá mais ele visitar o edifício onde instalara uma escola nocturna. Era uma sala rasgada, com dependências anexas. Das amplas salas via-se pousar o céu na Serra do Caramulo e na Estrela gigante. Olhei as quebradas dos montes, mai-los campos em redor. Indaguei distâncias de água, índole do povo, facilidades de pão; e debrucei-me no peitoril da janela, a olhar...
Vi o Beco do Moreno, a cama do artista doente, os quatro filhos sem pão. Não sei que me deu no peito, que o prior quis saber o que eu tinha!
Uma paixão, exclamei: e falei à moda dos apaixonados que procuram o triunfo nos sacrifícioas e o êxito na verdade. Fiz uma descoberta no Beco-do-Moreno, disse: quero realizar aqui o meu pensamento, revelei. Ele disse-me que sim."

 Passou-se isto em Maio de 1935 e logo em Agosto "trinta catraios do tugúrio, fizeram ali um estágio de trinta dias, todos de vinte e cinco horas, soletrados com maiúsculas, espumantes de vigor."

As pessoas de S. Pedro de Alva tiveram receio daqueles garotos da rua e temeram pelos seus bens. No seu estilo simples explica-nos ainda o Padre Américo:

 "Falava-se em S. Pedro de Alva na colónia aventura. O dedicado prior da freguesia preparou as coisas. O Dr. Coimbra, mandou fazer catres, mesas e mochos na fábrica da Estrela de Alva. O farmacêutico [que seria o Dr. Eduardo Pedro da Silva, velho republicano] dizia aos amigos da botica: que pena ser isto obra de um padre! À chegada, entrei na farmácia como quem vai indagar preços. Daí a nada, sabia-se no lugar do seu enorme espanto: ele não é como os outros padres! Ai! que se todos os padres fossem loucos, muita gente teria juizo! Seduzido pela verdade, ele forma na lista dos donativos e mais do que uma vez, durante a temporada das colónias, oferece o melhor da sua casa, ao garoto do tugúrio." No entanto, quer de S. Pedro de Alva, quer das terras limítrofes (Paradela, Penacova, S. Martinho da Cortiça, Poiares) começam a chegar géneros e algum dinheiro.

No segundo ano da Colónia a recepção foi ainda melhor:

"A plateia, que duvidava do sucesso do ano anterior, começa agora a dar palmas e a dizer que sim; e já não tem medo que os garotos da rua assaltem as quintas (…) Aparecem donativos e palavras de encorajamento. Viu-se que a loucura do padre era simplesmente o arrojo de ter feito o que antes ninguém fizera."

Escreveu ainda Américo Monteiro de Aguiar, agora apenas o "Pai Américo":  

"Não cai um passarinho do céu sem que o pai celeste o saiba - verdade eterna. Parece que fora pregar a S. Pedro de Alva, mas não: fui cimentar as bases do que depois se chamou e hoje é, Colónias de Campo do Garoto da Baixa." "A ideia já não cabe na estreita casa de S. Pedro de Alva (…) Nem a ideia nem os rapazes cabiam na casa primitiva, onde nasceram os dentes da obra."
E foi assim que em 1940 abriu a primeira Casa do Gaiato em Miranda do Corvo e a partir daí estendeu a sua missão social e caritativa a outros pontos do país.  
David Almeida

10/02/2012

"Patrimónios de Penacova - apontamentos para a sua valorização e divulgação": livro da autoria de Leitão Couto e David Almeida


Patrimónios de Penacova. Apontamentos Para a Sua Valorização e Divulgação

Apresentação no 5 de Outubro, 14.30 h, no Centro Cultural / Biblioteca Municipal de Penacova

Autores : Joaquim Leitão Couto e David Almeida

Prefácio e Apresentação: Nelson Correia Borges

Edição: Câmara Municipal de Penacova

O livro "oferece à nossa contemplação um conjunto valioso de bens culturais do concelho de Penacova e vai muito para além do seu registo e pormenorizada descrição, fornecendo sugestões para a sua preservação e valorização."
in Prefácio
"… esta obra, depois de devidamente publicada e distribuída, pode funcionar como um verdadeiro roteiro turístico e promocional de Penacova."
in Nota de Apresentação
"conjunto de apontamentos sobre aspectos do património penacovense que ainda não haviamsido contemplados em livro"
in Nota Conclusiva